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Novo modelo acadêmico do Grupo Unis aposta em tecnologia e hibridismo

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Aportar tecnologia nos processos de ensino e aprendizagem é uma necessidade cada vez maior para as instituições de ensino superior (IES).

Atento às tendências e aos pilares da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o Grupo Unis vem remodelando suas práticas pedagógicas ao longo dos últimos cinco anos.

Sala de aula invertida, hibridismo e curadoria de conteúdo são algumas das apostas da IES. “Não temos como conceber uma educação de qualidade sem pensar em tecnologia”, destaca o pró-reitor acadêmico da instituição, Ricardo Pereira.

Com a parceria de sistemas tecnológicos e conteúdo de qualidade, Grupo Unis remodelou seu modelo de ensino e aprendizagem.

Com a parceria de sistemas tecnológicos e conteúdo de qualidade, Grupo Unis remodelou seu modelo de ensino e aprendizagem.

A construção de um novo modelo 

Um fato é inegável: os estudantes de hoje têm novas exigências que precisam ser levadas em consideração.  Assim, promover mudanças significativas em seus sistemas de ensino é um dos caminhos para as IES permanecerem competitivas em um mercado em constante evolução.

No Unis, essa transformação está em curso desde 2017, quando as dinâmicas de sala de aula começaram a ser repensadas para atender a uma geração que chega ao ensino superior totalmente digitalizada.

Pró-reitor acadêmico do Grupo Unis, Ricardo Pereira

Em 2022, um novo plano de ensino entrou em ação, o U22. Nele, todos os cursos estão baseados nos pilares da Unesco – Conhecer, Fazer, Conviver e Ser. Dentro desses grandes temas, a IES alinhou a sua metodologia de ensino, trazendo ainda mais tecnologia ao processo.

No momento do Conhecer, o aluno tem acesso ao conteúdo remotamente. “Aqui entra o que se chama de matéria. Ou seja, conceitos, material didático robusto, videoaulas, desafios entre outras atividades”, explica Pereira.

Depois, o estudante vai para a sala de aula. A proposta é fazer a aplicação do conteúdo em espaços de prática, com a orientação dos professores. Para contemplar os aspectos de Ser e Conviver, a instituição trabalha as habilidades comportamentais, sociais e interpessoais dos estudantes em diversos momentos e atividades.

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A importância das parcerias

Para o modelo do Unis funcionar, a instituição conta com a Sagah, um sistema que oferece aulas online com conteúdo e objetos de aprendizagem diversificados, didáticos e interativos.

A plataforma tem mais de 20 mil unidades de aprendizagem (UAs) que se adaptam aos planos de ensino, além de disponibilizar conteúdo baseado em metodologias ativas para mais de 77 cursos de graduação, materiais adaptáveis para 20%, 40% e 100% EAD, com a opção de pacote com imersividade, avaliações e gestão de projetos integradores.

“Um ponto muito interessante nesse sistema é a flexibilidade, que permite ao docente fazer a curadoria de conteúdo”, explica o professor e diretor de tecnologia e inovação do Grupo Unis, Márcio de Assis Silva.

Apesar da internet oferecer uma série de possibilidades e materiais de qualidade, os estudantes não vão encontrar tudo isso de forma organizada na web. “A Sagah traz isso de uma maneira muito sólida e personalizável”, completa Silva.

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O papel dos professores

Professor e diretor de tecnologia e inovação do Grupo Unis, Márcio de Assis Silva.

Nesse cenário, a figura do professor ganha uma relevância ainda maior. “Semestralmente, passamos por treinamentos de reciclagem, não só sobre ferramentas tecnológicas, mas sobre todas as mudanças que estão transformando o ensino, incluindo aspectos didáticos e técnicos, para nos adaptarmos ao novo contexto”, afirma o professor.

Com as capacitações, vem a conscientização sobre o modelo, e os professores vão enxergando mais valor na proposta.

Além de desenvolver novas habilidades e competências, os docentes passam a acompanhar os estudantes de uma forma diferente, mais ligada às questões comportamentais e pessoais, assumindo a postura de mentores.

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Os desafios daqui para frente

Todo esse movimento de mudança não partiu do nada. É um processo de construção que tem lastro em muitas pesquisas internas e externas.

“Contudo, num processo de inovação, existem momentos de resistências e turbulências. É onde precisamos insistir mais”, assegura o pró-reitor do Grupo Unis, Ricardo Pereira. “Porém, sempre fazemos tudo com muita calma e escutando nossos alunos”, completa.

Agora, aponta o gestor, o grande desafio é consolidar e aprimorar o modelo atual, conciliando as inovações tecnológicas ao lado humano de cada aluno e à pluralidade inerente à educação.

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