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Por melhor que seja a formação teórica oferecida na universidade, há situações em que somente a prática é capaz de consolidar o aprendizado. E é justamente nesse momento que surge um dos maiores desafios para as instituições de ensino superior (IES): como transformar o que foi estudado em conhecimento aplicável no dia a dia profissional?
Durante décadas, a prática em cursos técnicos dependeu exclusivamente de laboratórios físicos. Montar esses equipamentos, porém, demandava um alto investimento — fora a manutenção constante e a necessidade de contar com espaços físicos adequados. Além disso, a capacidade limitada das salas exigia que os estudantes se deslocassem entre pólos ou aguardassem longos períodos para ter acesso às atividades.
O resultado era um enorme descompasso entre teoria e prática. Em muitos casos, os alunos até concluíam a graduação com uma boa bagagem teórica, mas sem a segurança necessária para ingressar no mercado de trabalho.
As
maletas didáticas portáteis vieram para mudar essa realidade. De início um pouco rudimentares, elas ganharam relevância com a evolução da tecnologia. Hoje, são verdadeiros laboratórios móveis, capazes de levar a prática a qualquer lugar.

Embora a ideia de agrupar objetos e documentos em compartimentos portáteis seja relativamente recente no campo da educação formal, há antecedentes históricos curiosos, como as Boite-en-valise de Marcel Duchamp, produzidas entre 1936 e 1949. Nessas caixas, o artista francês reunia reproduções de suas obras, criando pequenos museus itinerantes, que podem ser vistos como precursores conceituais da ideia de transportar conhecimento de forma organizada.
As maletas didáticas, de fato, só viriam a surgir anos depois. Sua origem remonta às décadas de 1950 e 1960, quando o avanço científico do pós-guerra impulsionou o ensino experimental em escolas e universidades.
Nos Estados Unidos e na Europa, empresas como Heathkit Educational Systems, Fisher Scientific e EISCO Labs passaram a produzir conjuntos portáteis de Física, Química e Eletrônica. Esses kits, compostos por instrumentos simples e materiais de experimentação, permitiam que os alunos reproduzissem atividades “mão na massa” em sala de aula, mesmo em instituições sem infraestrutura laboratorial completa.
Com o passar do tempo, o conceito foi sendo adaptado por escolas técnicas e universidades. Nos anos 1980 e 1990, o ensino profissionalizante ganhou força no Brasil com a expansão do Sistema S — especialmente Senai e Senac — e de institutos federais. Esses centros começaram a desenvolver suas próprias versões de maletas e bancadas móveis, voltadas a cursos de Elétrica, Automação, Telecomunicações e Mecânica. Ainda assim, eram equipamentos grandes e difíceis de transportar.
Nas décadas de 2000 e 2010, com a digitalização do ensino, maletas e kits didáticos incorporaram novas tecnologias e ficaram mais compactos e acessíveis. O modelo baseado em experimentação ganhou fôlego, acompanhando a consolidação das abordagens STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) e STEAM (um upgrade do modelo anterior, incluindo Artes na sigla).
As maletas didáticas passaram a ter um papel de maior destaque com o avanço da educação a distância (EaD) e do ensino híbrido. Em 2020, veio a pandemia de Covid-19, que evidenciou ainda mais a necessidade de adotar novas metodologias de aprendizagem — inclusive na prática.
Em busca de uma resposta ágil e eficaz, edtechs e IES passaram a investir em soluções compactas, que levassem o laboratório até o aluno. Com design atrativo, feito sob medida para despertar a curiosidade dos alunos, as novas maletas preservam o espírito dos kits criados em meados do século 20, mas sem abrir mão das facilidades da era digital.

O Decreto nº 12.456/2025, que instituiu o novo marco regulatório da EaD, estabelece diretrizes mais rigorosas para a oferta de cursos de graduação a distância no Brasil. Entre as principais mudanças, destaca-se a exigência de que pelo menos 20% da carga horária seja composta por atividades presenciais ou síncronas mediadas, além de avaliações presenciais obrigatórias. Ou seja, pela primeira vez, todos os cursos, presenciais, semipresenciais ou a distância, precisam garantir práticas presenciais auditáveis.
As maletas didáticas surgem como uma alternativa viável para atender à legislação, pois permitem que atividades como estágios, práticas laboratoriais e de extensão sejam realizadas com maior flexibilidade e mobilidade. Com elas, o “presencial obrigatório” pode se transformar em uma experiência acessível tanto para as instituições quanto para os estudantes.
Em 2019, os pesquisadores norte-americanos Rebecca M. Reck, R. S. Sreenivas e Michael C. Loui publicaram um estudo na revista acadêmica Advances in Engineering Education em que comparavam a eficácia de um kit portátil de Engenharia com equipamentos tradicionais em um curso introdutório de sistemas de controle. Eles concluíram que os alunos que utilizaram o kit portátil apresentaram desempenho semelhante ao dos que usaram equipamentos tradicionais, tanto em relatórios laboratoriais quanto em exames.
Como consequência, a satisfação dos estudantes e suas percepções sobre o aprendizado também não diferiram significativamente entre os dois grupos. Além disso, o kit permitiu que os alunos realizassem experimentos em horários mais convenientes, ampliando o acesso à prática educacional, especialmente para cursos online ou instituições com limitações de infraestrutura.
Em resumo, o sucesso das maletas didáticas portáteis vem da combinação entre eficiência pedagógica, maior escalabilidade e redução de custos. Desse modo, elas apoiam as IES na implementação de práticas presenciais também no ensino híbrido e a distância.
As maletas didáticas promovem uma conexão direta entre teoria e prática, permitindo que os alunos apliquem imediatamente o que aprendem em sala de aula. Essa interação fortalece a compreensão de conceitos complexos e aumenta a retenção do conteúdo, tornando o aprendizado mais significativo.
As maletas permitem que disciplinas técnicas sejam levadas a todos os pólos de uma IES, eliminando a dependência de laboratórios fixos e centralizados. Isso garante que cada estudante tenha acesso à prática de forma equitativa, independentemente da unidade em que esteja matriculado.
Estima-se que o uso das maletas didáticas reduza os custos com laboratórios físicos em até 60%, já que diminui gastos com aquisição de equipamentos, manutenção, espaço físico e infraestrutura. O modelo também permite que os recursos sejam melhor distribuídos entre diversas disciplinas e pólos, aumentando a eficiência financeira e viabilizando investimentos em novas tecnologias educacionais.

Assim como ocorre no Brasil, em muitos países da América Latina, as instituições de ensino enfrentam limitações financeiras e de infraestrutura. As soluções atuais nem sempre garantem qualidade, acessibilidade ou escalabilidade.
Nesse cenário, maletas e kits didáticos como os da Plataforma A se destacam por simular ambientes laboratoriais completos em qualquer lugar. Voltados para os cursos de Engenharia, os equipamentos permitem que os estudantes desenvolvam competências práticas mesmo fora dos grandes centros urbanos, sem a necessidade de grandes espaços físicos ou investimentos milionários.
Diversas IES já adotaram maletas didáticas com resultados significativos. Instituições como a Universidade Catolica Argentina (UCA), a Universidad Popular Autónoma del Estado de Puebla (UPAEP), do México, e o grupo Laureate Education Inc., presente no México e no Peru, destacam a consistência da solução e sua capacidade de democratizar a prática com qualidade acadêmica.
O lançamento oficial do catálogo ocorreu durante a 27ª edição do Fórum Nacional do Ensino Superior Particular (FNESP), em setembro de 2025. Saiba como foi o evento.
Quem nunca se surpreendeu com um vídeo de unboxing na internet? A curiosidade de abrir uma caixa e descobrir o que há dentro se tornou uma das experiências mais envolventes das redes sociais. Agora, essa mesma sensação de descoberta está chegando às salas de aula!
Dentro das maletas e kits didáticos da Plataforma A, os estudantes encontram laboratórios completos, prontos para uso em qualquer lugar. Esses recursos representam um novo modelo de ensino prático: portátil, acessível e conectado às exigências do novo marco regulatório da educação a distância. É abrir e começar a experimentar.
Cada maleta traduz o espírito da inovação, unindo teoria e prática para proporcionar experiências imersivas e economicamente viáveis. É um unboxing que não revela apenas objetos, mas um novo jeito de ensinar e aprender Engenharia.
E a portabilidade não é o único diferencial. As maletas também representam uma escolha sustentável: em vez de múltiplos laboratórios duplicados, um único equipamento pode circular por turmas e pólos diferentes, diminuindo custos e também resíduos.
Entre os modelos já disponíveis estão a maleta de energias renováveis, a de metrologia dimensional, a de eletrônica geral, além de equipamentos voltados para construções e fluidos e controle de processos.
O futuro da prática educacional cabe dentro de uma maleta. Ao abri-la, sua IES promove uma aprendizagem ativa e estimula o pensamento crítico, ampliando as perspectivas de empregabilidade dos estudantes.
Quer saber mais sobre as maletas didáticas da Plataforma A? Clique aqui para solicitar nosso catálogo completo.
Por Redação
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