

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit
Entre os dias 25 e 26 de setembro, o Centro de Convenções do Distrito Anhembi, em São Paulo, recebeu a 27ª edição do Fórum Nacional do Ensino Superior Particular (FNESP). Com foco no desenvolvimento sustentável, o evento reuniu lideranças acadêmicas, gestores e especialistas para debater os rumos da educação superior.
Além dos debates, o encontro marcou o lançamento oficial das maletas e kits didáticos da Plataforma A, uma solução criada para enfrentar um dos maiores desafios trazidos pelo novo marco da EaD: a obrigatoriedade de práticas presenciais auditáveis. Para muitas instituições, isso significou altos custos em laboratórios fixos, limitações de infraestrutura nos polos e dificuldade de levar experiências práticas a diferentes realidades do país.
As maletas aparecem como alternativa. São laboratórios portáteis, compactos e escaláveis, que permitem aos alunos praticar com equipamentos reais em qualquer ambiente — sem a necessidade de grandes obras ou altos investimentos. Entre os modelos já disponíveis estão a maleta de energias renováveis, a de metrologia dimensional, a de eletrônica geral, além de equipamentos voltados para construções e fluidos e controle de processos. Todos exclusivos para cursos de engenharia.
O diferencial não está apenas na portabilidade. As maletas representam uma escolha mais sustentável: reduzem a dependência de grandes estruturas físicas, demandam menos recursos para manutenção e podem atender a um número maior de alunos com eficiência.
Em vez de múltiplos laboratórios duplicados, uma única maleta pode circular por turmas e polos diferentes, diminuindo custos e também resíduos.
No estande da Plataforma A, os diretores Stephan Younes, Rodrigo Severo e Vinicius Dias, além do CEO da +A Educação Luiz Trivelato, apresentaram a novidade em um espaço interativo.
“Achei interessante porque resolve justamente aquilo que o marco da EaD trouxe como desafio: levar a prática para perto do aluno sem depender de grandes laboratórios. É simples, mas faz sentido”, comentou um visitante que parou para conhecer a solução.
Sem brindes descartáveis ou pilhas de papel, o local foi planejado para gerar interação direta com as soluções e traduzir em prática o compromisso com a sustentabilidade.
O resultado não passou despercebido. A estrutura conquistou o 2º lugar na premiação de estandes mais sustentáveis do evento. Um reconhecimento que confirma a intenção de reduzir resíduos e, ao mesmo tempo, criar oportunidades de contato real com parceiros e visitantes.
Entre uma apresentação e outra, o espaço se firmou como ponto de encontro de gestores e líderes de todo o Brasil, favorecendo trocas e novas parcerias.
Na programação simultânea do FNESP, Luiz Trivelato e o vice-reitor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Vidal Martins, dividiram a apresentação sobre o case de sucesso da PUCPR Digital. A atividade foi conduzida por Márcio Rodrigues Sanche, reitor da Universidade Corporativa Semesp.
Segundo Trivelato, a Plataforma A busca atuar como parceira das instituições, ajudando a traduzir temas complexos em formatos digitais acessíveis e sustentáveis. “O objetivo é que a transformação digital seja incorporada de forma consistente, possibilitando que o ensino acompanhe o ritmo das mudanças sociais, profissionais e tecnológicas."
Trivelato tratou a transformação digital menos como moda e mais como projeto institucional. Para ele, tecnologia só faz sentido quando vira
arquitetura de aprendizagem: desenho pedagógico, curadoria rigorosa e ferramentas que permitem escalar sem diluir qualidade.
Ao apresentar a Pós PUCPR Digital, Martins destacou que o projeto não se limita a multiplicar cursos em novas áreas, mas a costurar intencionalmente a formação acadêmica aos dilemas do presente. Não por acaso, algumas das especializações mais procuradas tratam de geopolítica e gestão de riscos globais, transição energética, riscos socioambientais e desenvolvimento sustentável e urbanismo e futuro das cidades.
Nessa lógica, a pós-graduação digital deixa de ser apenas um formato flexível e passa a funcionar como
plataforma de debate e resposta a questões estruturais, alinhada ao tema central do 27º FNESP. O desenho curricular se torna, assim, uma forma de intervenção: pensar cursos já é, de certa maneira,
pensar futuros possíveis.
Em vez de “transpor” aulas para o online, a proposta é reconfigurar ecossistemas — conteúdos modulares, trilhas flexíveis, avaliação por projetos e uso parcimonioso de dados de aprendizagem para personalizar sem perder a autoria docente.
Outro diferencial é a curadoria internacional. Professores e especialistas de diferentes países trazem visões que ampliam horizontes. Exemplos incluem Tony Blair, ex-primeiro-ministro do Reino Unido e fundador do Institute for Global Change e Yuval Noah Harari, historiador e autor dos best-sellers Sapiens: Uma Breve História da Humanidade, Homo Deus: Uma Breve História do Amanhã e 21 Lições para o Século 21.
Há também suporte digital constante. O estudante tem autonomia, mas nunca está sozinho. "Pode parecer algo básico, mas não é nada simples estruturar um acompanhamento desse tipo. Requer infraestrutura digital e muita flexibilidade", explica Vidal.
Com visões complementares, os palestrantes reforçaram o papel da pós-graduação lato sensu como ponte entre conhecimento acadêmico e demandas do mercado, sem perder de vista a responsabilidade social da universidade. O consenso foi de que a tecnologia, quando bem aplicada, amplia acesso, qualifica experiências e fortalece o vínculo entre universidade, sociedade e mundo do trabalho.
Por Redação
Gostou deste conteúdo? Compartilhe com seus amigos!
MAPA DO SITE