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Frutos do avanço da internet e dos softwares de simulação, os laboratórios virtuais representaram um ganho significativo para formações em que a mão na massa é fundamental, como os cursos da área de Engenharia. Esses ambientes digitais permitiram que os estudantes desenvolvessem habilidades por meio de práticas simuladas remotamente seguras, ampliando as possibilidades pedagógicas mesmo fora dos laboratórios físicos tradicionais.
A Nova Política de Educação a Distância, que determinou que os cursos semipresenciais (ou híbridos) de Engenharia devem ter pelo menos 40% de carga horária presencial, levantou uma dúvida: em que contexto os laboratórios virtuais podem ser utilizados a partir de agora?
Neste post, o
Desafios da Educação faz uma projeção sobre o futuro das práticas laboratoriais no novo cenário do ensino híbrido/EaD — e aponta o caminho para as instituições de ensino superior (IES) que desejam explorar os recursos tecnológicos como aliados no desenvolvimento de competências práticas, sem abrir mão da qualidade acadêmica.
Nos cursos de Engenharia, a prática sempre representou um desafio logístico e financeiro, tanto para as IES quanto para os estudantes. Entre os obstáculos mais comuns, estão:
Os laboratórios virtuais surgiram para solucionar, pelo menos em parte, esses desafios. Sua consolidação ganhou força durante a pandemia, com o crescimento do ensino híbrido e a necessidade de oferecer ambientes digitais para que os futuros engenheiros possam testar hipóteses e treinar procedimentos com segurança. Algumas das aplicações mais comuns incluem:
Nesses ambientes, o erro faz parte do aprendizado. O estudante pode repetir experimentos quantas vezes quiser, explorando diferentes cenários e estratégias, sem risco físico ou desperdício de materiais.
Entretanto, o Decreto Nº 12.456, que regulamentou o novo marco regulatório da EaD, trouxe um desafio adicional para as IES. Ele estabelece critérios claros sobre a exigência de presencialidade nos cursos de Engenharia, o que obriga as IES a reverem o uso de laboratórios virtuais.
Ao traçar uma estratégia para uso de laboratórios virtuais nas diversas ramificações da Engenharia (Civil, Elétrica, Mecânica e de Produção etc.), as IES precisam levar em consideração alguns aspectos. O primeiro é que não há possibilidade de oferecer graduações de Engenharia integralmente na modalidade EaD.
O Ministério da Educação (MEC) entende que essa é uma área em que o aluno precisa ter, em algum momento do curso, uma experiência prática real, vivenciando a aplicação de seus conhecimentos teóricos em situações concretas, sob supervisão adequada.
Ainda assim, o novo marco regulatório permite que as instituições ofereçam cursos de Engenharia na modalidade semipresencial. Nesse caso, há algumas restrições em relação à carga horária, que deve ser 40% presencial, com mais 20% de atividades presenciais ou síncronas mediadas. Na prática, isso significa que:
Se a atividade for presencial, aumenta a carga horária física do curso (40% + 20% = 60%). Se for síncrona mediada, o estudante pode assistir a aulas ou realizar atividades em tempo real, pela internet, por meio de ferramentas como videoconferências ou plataformas interativas — mas obrigatoriamente no horário determinado e com interação ao vivo com um mediador pedagógico.
É esse último ponto que abre margem para as IES explorarem atividades remotas, incluindo práticas em laboratórios virtuais.
Para a coordenadora de Negócios da Plataforma A, Raphaela Novaes, os laboratórios virtuais funcionam como uma ponte entre momentos síncronos e assíncronos. “Por meio deles, é possível criar experiências formativas que o estudante pode acessar no seu próprio tempo, de forma autônoma, mas que também podem ser articuladas a momentos síncronos mediados por professores, tutores ou profissionais do mercado, promovendo discussões, interpretações e aprofundamentos”, acredita ela.
Na área de Engenharia, a especialista destaca que os alunos conseguem realizar, de forma assíncrona, uma simulação de circuito eletrônico em um ambiente virtual, explorando diferentes combinações e resultados. Em seguida, o mesmo experimento pode ser discutido em um encontro síncrono, no qual o professor analisa os erros mais comuns, propõe desafios complementares e estimula o raciocínio crítico sobre o que foi vivenciado.
“Os laboratórios virtuais não competem com a presencialidade, mas a complementam. Eles oferecem uma continuidade prática ao que é visto nos momentos síncronos e aprofundam a experiência nos momentos assíncronos, criando um fluxo mais coerente e integrado entre os diferentes tempos e espaços da aprendizagem”, afirma Novaes.
O uso de laboratórios virtuais reduz despesas com aquisição e manutenção de equipamentos, além de ampliar o acesso a práticas sofisticadas. Em polos regionais, onde montar um laboratório físico completo seria inviável, os estudantes têm acesso à mesma qualidade de experiência prática.
Do lado pedagógico, os docentes ganham flexibilidade para adaptar conteúdos conforme o perfil da turma. É possível personalizar simulações, criar cenários complexos e atender a diferentes níveis de conhecimento.
Instituições que implementaram laboratórios virtuais em cursos de Engenharia relatam ganhos concretos que vão além da segurança e do acesso remoto.
Eles oferecem ganhos importantes no dia a dia da IES, como:
Quando bem integrados ao projeto pedagógico, os ambientes digitais potencializam o desenvolvimento de competências práticas e favorecem a personalização da aprendizagem, respeitando o ritmo e o perfil de cada estudante, acredita Raphaela Novaes.
“Além disso, os laboratórios permitem que a presencialidade física seja reservada para atividades que realmente exigem contato direto com equipamentos, pessoas ou situações do mundo real — ou mesmo substituída, em alguns casos, por práticas remotas de qualidade equivalente”, completa.
Se os laboratórios virtuais têm um papel importante para possibilitar a vivência prática em atividades síncronas mediadas ou assíncronas, nas aulas presenciais o único jeito é recorrer aos equipamentos físicos. A boa notícia é que é possível fazer isso sem comprometer a sustentabilidade financeira da IES. Como? Recorrendo a maletas e kits didáticos.
Esses equipamentos são réplicas miniaturizadas das bancadas tradicionais, com praticamente todos os recursos que elas disponibilizam. Trata-se de uma solução bastante eficaz para as instituições que buscam oferecer experiências laboratoriais de qualidade no semipresencial e na EaD, mas não dispõem de uma infraestrutura de grande porte.
Fato é que maletas e kits reduzem os custos operacionais, permitindo trabalhar em uma escala que muitas IES não têm condições de atender de outra forma.
Com uma maleta do curso de Engenharia Civil, por exemplo, o estudante pode aprender a conectar componentes em sistemas elétricos de prédios residenciais e comerciais. Já os kits didáticos são projetados para o desenvolvimento de projetos — como a criação de um sistema elétrico ou hidrossanitário. Há, inclusive, a possibilidade de construir uma casa do zero.
Veja abaixo um exemplo de kit:
Além do baixo custo para as IES, a grande vantagem dos equipamentos é o tamanho compacto.
Com a ajuda da Plataforma A, sua IES consegue oferecer práticas laboratoriais de qualidade em qualquer formato de ensino: semipresencial, presencial e EaD. Nossos laboratórios virtuais permitem que os alunos realizem experimentos no ambiente digital com o mesmo rigor das atividades in loco, enquanto os equipamentos portáteis viabilizam práticas presenciais com praticidade e baixo custo.
Para saber mais sobre as soluções da
Plataforma A,
entre em contato com um de nossos especialistas.
Por Redação
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