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Algumas mudanças introduzidas pela Nova Política de Educação a Distância podem se revelar desafiadoras para as instituições de ensino superior (IES), especialmente no que diz respeito à infraestrutura. Uma delas é a oferta obrigatória de laboratórios para atividades práticas presenciais em todas as modalidades.
Mais do que reacender a antiga discussão sobre a qualidade dos cursos EaD e semipresenciais (ou híbridos), o novo marco regulatório exige repensar como essas práticas serão estruturadas. E, diante da missão de integrar experiências in loco a modelos híbridos ou remotos, o desafio das IES é fazer isso sem comprometer sua sustentabilidade financeira.
Como? A resposta está no uso de tecnologia. Nesse sentido, uma boa estratégia é integrar soluções pedagógicas inovadoras, como os laboratórios virtuais e as maletas e kits didáticos.
Se você é gestor (a) de uma IES, deve estar se perguntando: é possível, de uma hora para outra, remodelar toda a infraestrutura dos polos para que fiquem adequados às exigências do novo marco regulatório da EaD?
Para instituições que ofereciam apenas experiências virtuais, investir em laboratórios físicos pode parecer inviável. Afinal, estamos falando de equipamentos caros e de grandes dimensões. O tamanho, aliás, pode se tornar um sério problema caso os polos não disponham de espaço físico compatível.
O fato é que a tecnologia trouxe uma nova perspectiva sobre como a prática laboratorial pode ser vivenciada. Segundo Vinícius Dias, CEO da Algetec, empresa integrante da +A Educação especializada no desenvolvimento de equipamentos físicos e laboratórios virtuais, a demanda por esses recursos mudou significativamente na última década. Ele divide a transformação no mercado do ensino superior em três grandes momentos: pré-pandemia, pandemia e pós-pandemia.
“Antes da pandemia, o que se via eram apenas equipamentos em grande escala, bancadas didáticas clássicas. Quando você pensa em um laboratório físico tradicional, pensa nesses equipamentos maiores”, afirma.
Em 2020, a pandemia alterou completamente esse cenário. Mas, para a Algetec, a mudança começou alguns anos antes, com a expansão do modelo híbrido, puxada por instituições como a UniCesumar.
“Em 2016, eles nos provocaram a lançar equipamentos mais compactos, que deveriam ter no máximo 80 centímetros de largura, para passar na porta do polo, e ser leves o suficiente para subir uma escada. Mas ainda não havia grande preocupação com o custo, apenas com o tamanho”, ressalta Dias.
Já na pandemia, o desenvolvimento dos laboratórios totalmente virtuais ganhou força. Conforme o gestor, a Algetec só conseguiu sobreviver porque já vinha desenvolvendo essa tecnologia, uma vez que a procura por equipamentos físicos simplesmente parou com a suspensão das aulas presenciais.
A grande virada veio após o período de isolamento social, quando a empresa começou a produzir equipamentos compactos e inteligentes — e, de certa forma, antecipou-se às exigências do novo marco regulatório.
“Ao retomarmos às atividades, percebemos que as instituições de ensino não voltariam sequer ao modelo mais compacto de equipamento. Isso aconteceu porque os tickets caíram demais durante a pandemia, sobretudo nas Engenharias”, explica.
Já com a discussão do marco regulatório em andamento, Dias entendeu que era necessário criar materiais ainda mais compactos, realmente portáteis. “Foi aí que surgiu o nosso acervo de maletas didáticas. Elas podem ser facilmente levadas de um polo para o outro e têm um custo muito mais baixo para as IES.”
Os equipamentos didáticos portáteis da Algetec se dividem em dois tipos: maletas e kits didáticos. Ambos consistem na reprodução miniaturizada das bancadas tradicionais, com praticamente todos os recursos que estas disponibilizam.
A maleta é, literalmente, uma réplica da bancada clássica. Em uma unidade do curso de Engenharia Civil, por exemplo, o aluno pode aprender a conectar componentes em sistemas elétricos de prédios residenciais e comerciais.
Já os kits didáticos são projetados para o desenvolvimento de projetos. Ainda usando o exemplo de Engenharia, o estudante consegue projetar todo o sistema elétrico ou hidrossanitário de uma instalação. “Também é possível, dentro dessa lógica maker, construir uma casa, do início ao fim”, garante Vinícius Dias.
Com exceção do kit de Construção Civil, todos os equipamentos são reutilizáveis e podem ser transportados de um polo para outro. “Mesmo aqueles que não são aproveitados novamente — e ficam com os alunos — têm tido uma procura muito grande, pois o custo é muito baixo. Além disso, as IES entenderam que esse tipo de equipamento agrega valor e garante a retenção dos estudantes.”
As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) precisarão ser atualizadas para atender às diretrizes da Nova Política de Educação a Distância. E uma das principais mudanças é a exigência de práticas presenciais no polo.
Utilizar equipamentos portáteis, portanto, é o melhor caminho para as IES que precisam oferecer experiências laboratoriais de qualidade no semipresencial e na EaD, mas não contam com espaços físicos e equipamentos de grande porte.
“Maletas e kits não são apenas a solução mais viável para as instituições que desejam continuar oferecendo cursos dentro das novas DCNs, mas a única possível. Elas reduzem custos operacionais e permitem trabalhar em uma escala que muitas IES não têm condições de atender de outra forma”, argumenta Dias.
Dentro dessa nova realidade, os laboratórios virtuais perdem a força? Muito pelo contrário.
O novo marco prevê uma carga a distância em todas as modalidades — inclusive no ensino presencial, cuja oferta é de até 30% de atividades online. Esse percentual pode ser utilizado pelas IES para oferecer experiências imersivas.
Para a coordenadora de Negócios da Plataforma A, Raphaela Novaes, os laboratórios virtuais ganham ainda mais relevância dentro do novo marco. Especialmente em áreas que demandam experimentação, simulação e desenvolvimento prático, eles deixam de ser apenas uma alternativa à infraestrutura física e passam a ocupar um papel estratégico na mediação pedagógica dos cursos.
“Os laboratórios virtuais funcionam como ponte entre momentos síncronos e assíncronos, e essa é a minha visão mesmo antes do marco regulatório”, diz a educadora. “Por meio deles, é possível criar experiências formativas que o estudante pode acessar no seu tempo, de forma autônoma, mas que também podem ser articuladas a momentos síncronos mediados por professores, tutores ou profissionais do mercado, promovendo discussões, interpretações e aprofundamentos.”
Vinícius Dias não só concorda, como alerta: o laboratório virtual é uma commodity que todas as instituições precisam ter, pois garantem eficiência, escalabilidade e autonomia ao estudante. “Mesmo que não atendam ao quesito da presencialidade do novo marco, eles continuam sendo um complemento fundamental para a experiência de aprendizagem”, conclui.
Após a publicação do novo marco regulatório, oferecer atividades presenciais em todas as modalidades de ensino não é mais uma opção, mas uma necessidade. Com a ajuda da Plataforma A e da Algetec, sua IES consegue proporcionar experiências realistas no presencial, no semipresencial e na EaD.
Nossos laboratórios virtuais permitem que os alunos realizem experimentos em ambientes digitais com o mesmo rigor científico das práticas presenciais, enquanto as maletas e os kits didáticos viabilizam experiências in loco com mobilidade, praticidade e baixo custo.
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Por Redação
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