MEC lança cartilha que propõe método fônico para alfabetização

Redação Pátio • 15 de agosto de 2019

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit

Acompanhe

    Lançamento a cartilha da Política Nacional de Alfabetização (PNA). Crédito: Luis Fortes/MEC.

    O Ministério da Educação (MEC) lançou, nesta quinta-feira (15), uma cartilha que descreve a nova Política Nacional de Alfabetização (PNA). Anunciada em abril , a PNA do governo de Jair Bolsonaro foca no chamado método fônico – pelo qual se ensina, primeiro, os sons de cada letra para, depois, ao misturar as letras, se chegar à pronúncia completa das palavras.

    A PNA estabelece diretrizes para ações e programas governamentais voltados à diminuição do analfabetismo no país. A ideia é que as escolas passem a alfabetizar as crianças no primeiro ano do ensino fundamental – geralmente aos 6 anos de idade.

    Em 2017, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que define o mínimo que os estudantes devem aprender a cada etapa de ensino, estipulou que as crianças fossem alfabetizadas até o 2º ano do ensino fundamental, o que normalmente ocorre aos 7 anos. Já pelo Plano Nacional de Educação (PNE), as crianças devem ser alfabetizadas, no máximo, até o fim do 3º ano do ensino fundamental. Ou seja, aos 8 anos de idade.

    Apoio de pais e mestres

    Durante a cerimônia de lançamento da nova cartilha ( vídeo ), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, pediu “para que a alfabetização tenha critérios científicos”. Por isso, o material da PNA trará relatórios técnicos internacionais que abordam conceitos sobre alfabetização, literacia e numeracia, por exemplo. 

    O encontro ocorreu sem a participação de lideranças da Undime, órgão que representa as secretarias municipais de educação – responsáveis pelas matrículas da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental.

    Por outro lado, a presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Cecília Mota, destacou, no evento, o papel do professor para se alcançar os objetivos de alfabetização: “Não interessa o método aplicado pelo professor. Interessa que a criança aprenda. Então é uma questão de formação do professor. Ele precisa ser bem preparado para ter eficiência no processo de alfabetização”.

    Mota acrescentou que o papel da família também é fundamental, principalmente se os pais tiverem o hábito da leitura e se tiverem em casa uma biblioteca com livros infantis.

    “O Brasil, no entanto, é um país pobre onde muitos pais não leem ou não têm o hábito da leitura. Isso realmente tem um impacto negativo sobre a aprendizagem”, ponderou Mota.

    A cerimônia desta quinta-feira também marcou o lançamento da Conferência Nacional de Alfabetização Baseada em Evidências (Conabe). Trata-se de um evento científico para consolidar o foco do governo federal na alfabetização como prioritário na educação. A conferência ocorrerá entre os dias 22 e 25 de outubro, em Brasília.

    *Com informações da Agência Brasil.

    Por Redação Pátio

    Gostou deste conteúdo? Compartilhe com seus amigos!

     Categorias

    Ensino Superior

    Ensino Básico

    Gestão Educacional

    Inteligência Artificial

    Metodologias de Ensino

    Colunistas

    Olhar do Especialista

    Eventos

    Conteúdo Relacionado