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É papel da universidade desenvolver estratégias de empregabilidade para seus alunos. Crédito: Freepik.
Das principais economias mundiais, o Brasil tem, desde 2017, uma das maiores taxas de desocupação. Especialmente entre jovens. O desemprego entre pessoas de 18 a 24 anos foi de 27,3% no primeiro trimestre de 2019. No mesmo período, 41,8% da população brasileira nessa faixa de idade fazia parte do grupo de subutilizados.
Esses indicadores devem soar um alerta nas instituições de ensino superior (IES). Afinal, um dos deveres da faculdade é fortalecer a empregabilidade de alunos e egressos.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Semesp, um em cada três concluintes do ensino superior no Brasil não trabalha. Dos que estão empregados, 53% engavetaram o diploma para atuar fora da sua área de formação.
Resolver esse tipo de situação é o objetivo da Católica de Santa Catarina – Centro Universitário. A instituição criou um escritório de carreiras para atender não apenas os 4 mil alunos, mas também aos cerca de 9,5 mil egressos. O programa oferece orientação profissional, divulga vagas efetivas e de estágio, promove feiras de carreira e convida empresas a visitar o campus.
A Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) também aposta no modelo. Sua central de carreiras acompanha os estágios, realiza mentoria com alunos e egressos e promove conexões com o mercado de trabalho por meio de feiras e outros eventos.
Além disso, o escritório da PUCRS faz reuniões mensais de planejamento estratégico com a presença das pró-reitorias de graduação, extensão e de assuntos comunitários. Envolvendo diversas áreas da universidade em torno do tema, os encontros discutem maneiras de fortalecer a instituição e reduzir a evasão – duas ações com impacto positivo sobre a empregabilidade.
A orientadora de carreira e pesquisadora da área, Cláudia Sampaio, afirma que o papel dos escritórios de carreira não é só reduzir o desemprego e facilitar a ponte entre a universidade e o mercado de trabalho. É, também, ajudar os alunos a desenvolverem competências valorizadas nos profissionais do futuro, como flexibilidade, autonomia, empatia e criatividade.
Além de afastar o fantasma do desemprego, um escritório de carreira ainda pode influenciar a posição do país nos rankings de avaliação.
Segundo o QS University Ranking 2020 , ranking anual das melhores universidades do mundo, todas as 19 brasileiras mais bem conceituadas apresentaram piora no índice de empregabilidade de formandos.
Já no Graduate Employability Rankings 2019 , apenas seis instituições brasileiras estão entre as 500 preferidas pelo mercado em âmbito mundial.
Por Redação
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