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O novo marco regulatório da educação a distância (EaD) no Brasil, publicado em maio de 2025, trouxe mudanças significativas para o planejamento das instituições de ensino superior (IES). Uma delas diz respeito aos modelos de atividade previstos, que incluem uma definição até então pouco conhecida nos cursos de graduação: a de atividades síncronas mediadas.
Mas, afinal, o que é uma atividade síncrona mediada? O que a diferencia da atividade síncrona não mediada — e mesmo da assíncrona? Em quais modalidades (presencial, semipresencial e EaD) cada formato pode ser oferecido? De que maneira explorar essa diversidade para estimular a autonomia e o engajamento dos estudantes?
Com a ajuda de Daiana Rocha, gerente executiva da Plataforma A, e Raphaela Novaes, coordenadora de Negócios da Edtech, o Desafios da Educação destrincha esses formatos e mostra como eles podem ser utilizados de maneira estratégica pelas IES.
Apesar do nome, o que o marco regulatório da EaD (denominado pelo Ministério da Educação como “Nova Política de Educação a Distância”) propõe é uma reorganização estrutural do ensino superior.
O Decreto Nº 12.456 estabelece diretrizes para a oferta de cursos presenciais, introduz a modalidade semipresencial — que, na prática, já existia e era conhecida como ensino híbrido — e define os tipos de atividades formativas que podem compor a carga horária dos cursos.
Definir a carga horária de um curso, portanto, passa por entender como essas atividades são classificadas dentro da EaD. E não somente para garantir conformidade com a legislação, mas também para aproveitar todo o potencial pedagógico que cada uma delas pode proporcionar.
Enquanto o conceito de atividade presencial é óbvio, os demais formatos — todos relacionados à EaD — podem gerar dúvidas. Por exemplo: em que contexto é mais adequado aplicar uma atividade síncrona mediada, e não apenas síncrona?
O fato é que a mudança já está em vigor, e as IES têm um prazo de dois anos para fazer a adaptação gradual dos cursos. Nesse sentido, a melhor forma de realizar uma transição tranquila é saber como trabalhar essas diferentes atividades.
Para Raphaela Novaes, ao mesmo tempo que traz desafios operacionais, a mudança convida a repensar o papel da tecnologia e da mediação pedagógica no ensino superior.
“É muito interessante ver como o ensino a distância está se tornando mais estruturado, com exigências mais claras de qualidade — e isso pode ser uma grande oportunidade para as IES inovarem em seus modelos”, acredita.
De acordo com a coordenadora, a combinação de formatos traz flexibilidade. “As atividades síncronas, por exemplo, podem ser momentos preciosos de conexão entre alunos e professores, principalmente quando bem planejadas para discussões, resolução de problemas em grupo ou mentorias”, afirma.
Ela destaca que as Unidades de Aprendizagem da Plataforma A já contam com uma estrutura pensada para proporcionar essas discussões. “É o caso do desafio, colocado no começo da trilha para provocar o aluno sobre a conexão do conteúdo abordado com a realidade profissional e buscar resolver problemas.”
No formato assíncrono, segundo Novaes, a dica é apostar na personalização das UAs, de modo que se adaptem à realidade de cada IES, mas entendendo que as unidades já são pensadas com objetos de aprendizagem dinâmicos e interativos, tais como infográficos, vídeos e exercícios.
Segundo Daiana Rocha, as IES precisam compreender as atividades não apenas como formas didáticas de entrega de conteúdo, mas como estratégias pedagógicas que promovem diferentes níveis de engajamento, autonomia e desenvolvimento de competências.
A gestora destaca que, para além do aspecto regulatório, a escolha da modalidade deve considerar a natureza das competências que o curso precisa desenvolver, o perfil do estudante e a infraestrutura disponível (física e digital).
“Cursos com foco em prática supervisionada e forte interação podem demandar uma carga maior de encontros síncronos e/ou presenciais. Já áreas mais teóricas podem se beneficiar de percursos assíncronos bem estruturados, com apoio de tecnologia e conteúdo em diferentes formatos”, pondera.
Mesmo sob a ótica de um novo marco regulatório, os laboratórios virtuais continuam tendo um papel fundamental na formação prática. Por meio deles, os estudantes têm a possibilidade de vivenciar uma experiência imersiva e interativa, com alta fidelidade em relação aos procedimentos e equipamentos dos espaços físicos.
Daiana Rocha destaca que, ao serem integrados a roteiros de atividades orientadas por problemas (PBL), os laboratórios virtuais podem oferecer ao estudante um espaço para experimentação segura.
Com simulações e feedback automatizado, eles permitem repetir experiências, testar diferentes cenários e desenvolver habilidades cognitivas e técnicas com autonomia. “A atividade assíncrona ganha mais profundidade ao deixar de ser apenas teórica e se tornar experiencial”, observa.
Por sua vez, Raphaela Novaes considera que as atividades síncronas mediadas por tecnologia (como aulas ao vivo com mediadores pedagógicos) podem funcionar como uma ponte entre o conteúdo e a prática — especialmente se houver integração entre esses ambientes.
“Imagine que o estudante realize uma prática de laboratório virtual e depois, durante o momento síncrono mediado, o mediador pedagógico promova uma discussão sobre as dificuldades encontradas na realização da prática”, diz a coordenadora.
Outra possibilidade para esse formato, segundo ela, seria “trabalhar com as questões de pré e pós testes para verificar o desempenho dos alunos antes e depois da realização de um experimento”.
Rocha complementa observando que esses equipamentos podem beneficiar todas as modalidades de ensino, e não somente a educação a distância. “Na EaD, os laboratórios virtuais democratizam o acesso a práticas que seriam inviáveis em ambientes físicos, tanto por custo quanto por logística”, afirma. “No presencial, funcionam como extensão do espaço físico, permitindo pré-treinamento ou aprofundamento pós-aula, reforçando o modelo semipresencial”.
Ao assimilar as distinções entre atividades síncronas, assíncronas e síncronas mediadas, sua IES está dando o primeiro passo para atuar com eficiência no cenário atual da EaD. A próxima ação para oferecer uma formação completa e alinhada com os parâmetros de qualidade da Nova Política de Educação a Distância é integrar tecnologia a essas práticas.
Nesse sentido, os laboratórios virtuais da Plataforma A surgem como uma excelente opção, pois permitem que os alunos realizem experimentos práticos em ambiente digital com o mesmo rigor científico das atividades presenciais. São mais de 1.000 opções disponíveis nas áreas de Saúde, Exatas, Ciências Naturais, Humanas e Ciências Sociais Aplicadas. E o melhor: elas podem ser aplicadas em qualquer modalidade de ensino.
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Por Redação
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