Na educação, não é o mais forte que sobrevive. É o que melhor se adapta

Adriane Kiperman • 13 de maio de 2020

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    Mudança na educação; Instituições de ensino precisam se adaptar. Crédito: Pexels.

    Mudança na educação; Instituições de ensino precisam se adaptar. Crédito: Pexels.

    Estas últimas semanas foram bem diferentes. Tornamo-nos pessoas diferentes. Era esperado: não tinha como passarmos incólumes aos efeitos da pandemia. Enquanto  milhares  adoeceram e infelizmente morreram pela covid-19, expondo o despreparo do mundo para lidar com o vírus, outros buscaram (e ainda buscam) sair da crise mais fortes e melhores. É o caso do  setor educacional.

    A pandemia  virou a chave do ensino presencial  para a educação remota. Os conhecimentos científicos felizmente voltaram a ser valorizados. Os  pais precisaram participar  ativamente das rotinas de aprendizagem dos seus filhos. Finalmente se percebeu o  protagonismo dos professores  nos processos de ensino-aprendizagem, e se reconheceu o esforço deles para mudar o  modus  operante.

    “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”: a frase atribuída ao velho Charles Darwin nunca fez tanto sentido.

    Instituições de ensino superior, escolas e profissionais da educação se reinventaram com a mudança sairão mais fortes – mesmo com as pendências financeiras. Não voltaremos totalmente ao mundo analógico. Como escrevi em  meu último artigo,  a tecnologia e a hibridização da educação é um caminho sem volta.

    As EADs sairão mais fortes e respeitadas desta experiencia. Ensinos totalmente presenciais certamente passarão a ser híbridos e as fronteiras e resistências à inovação do ensino se tornarão obsoletas.

    Lives do Desafios da Educação

    Em abril experimentei algo novo: apresentar “lives” – que é como são chamadas as conversas com transmissões ao vivo pela internet. Em meu caso, através do Instagram  @desfiosdaeducacao , foram dois encontros com grandes nomes da educação: Thuinie Daros e Lilian Bacich, ambas autoras de livros da  coleção Desafios da Educação  (selo Penso), além da audiência qualificada que nos prestigiou. Foi incrível!

    Com Thuinie, o debate foi sobre as lições aprendidas até aqui e principalmente sobre o uso de  metodologias ativas de ensino. Na transmissão, ainda foi possível interagir com os que assistiam – que fizeram perguntas e trocaram experiências.

    Já com Lilian aproveitamos fizemos o primeiro lançamento de um livro online.  STEAM em sala de aula : A aprendizagem baseada em projetos integrando conhecimentos na educação básica  é assinado por Lilian e Leandro de Hollanda. A obra faz uma abordagem valiosa que contribui com os desafios contemporâneos, integrando disciplinas e ajudando a desenvolver competências importantes como criatividade, pensamento crítico, comunicação e colaboração. Um desafio enfrentado e bem resolvido: tivemos mais pessoas na live do que poderíamos sonhar em um lançamento presencial.

    Coisas que o “novo normal” nos propicia.

    Por Adriane Kiperman

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