E lá se foram seis meses sem as aulas presenciais. O foco atual é arrumar a casa para quando as aulas presenciais forem viáveis novamente. Mas como avaliar de maneira eficaz o que os estudantes aprenderam durante o ensino remoto emergencial? A solução pode estar no Mapas de Foco, instrumento construído de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
O novo instrumento é separado por áreas (Ciências da Natureza, Ciências Humanas, Matemática e Linguagens) e contém explicações e uma planilha de apoio para a navegação pelas habilidades classificadas como focais do ensino fundamental.
É nesse conjunto que os professores encontrarão as diretrizes delineadas de como os conteúdos serão repostos ou ajustados para facilitar o retorno às aulas presenciais, segundo o Instituto Reúna, um dos criadores dos Mapas de Foco. Os detalhamentos são explicados ano a ano.
“Dessa forma, é possível fazer uma redução dos impactos da implementação que ficará um pouco comprometida na volta à escola”, explicou Katia Smole, ex-secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, durante uma live transmitida pelo portal Desafios da Educação.
Os Mapas de Foco foram criados pelo Instituto Reúna e a Fundação Itaú Social. A previsão é que sejam publicados ainda em setembro numa versão diagramada, que facilite o entendimento sobre a progressão das aprendizagens ano a ano.
Para os organizadores, o produto é uma inovação pedagógica para reduzir os déficits de aprendizagem dos estudantes, em projetos que têm o objetivo diminuir o distanciamento entre as expectativas de aprendizagem previstas no currículo e BNCC e suas defasagens reais.
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