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Preferência por ensino híbrido cresce no Brasil, segundo pesquisa

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Uma pesquisa encomendada pelo Google à Consultoria Educa Insights apontou o crescimento da preferência pelo ensino híbrido entre os brasileiros. O estudo revelou que 40% dos cerca de mil entrevistados são optantes da modalidade, um acréscimo de 15 pontos percentuais em relação ao ano passado.

A mescla entre os encontros presenciais em alguns dias da semana e remoto nos demais é resultado do forte avanço da tecnologia nos últimos anos.

Ainda segundo a análise, os brasileiros estão cada vez mais conectados na hora de aprender. Cursos com alguma carga horária remota, considerando a educação a distância (EaD) e semipresencial já são os favoritos dos estudantes: na graduação eles são a preferência de 64%; na pós-graduação, 75%; em cursos livres, 75%; e idiomas, 63%.

A pandemia tem um papel fundamental nessa mudança de perspectiva. O surto fez com que as universidades apostassem no ensino remoto a fim de dar seguimento às grades curriculares. A doença também afetou muitos estudantes e suas rendas, fazendo com que a procura por conhecimento seguro e acessível crescesse.


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A modalidade de ensino híbrido é o preferido para 40% dos estudantes brasileiros, segundo um estudo encomendado pelo Google a Educa Insights. Crédito: Unsplash.

Constância e disciplina são a chave para o ensino híbrido

Apesar de ser vantajosa e de ter grande preferência entre os estudantes, a alternativa exige disciplina com as entregas de trabalhos e acompanhamento das aulas, além de um cronograma com horários diários para dedicação aos estudos, a fim de manter a constância nos estudos.

Outra dificuldade é a preparação dos professores para adequar as aulas à nova realidade, com conteúdos dinâmicos e cativantes, fazendo com que o potencial do aluno seja melhor aproveitado.

No entanto, a chance de inserção do estudante em diversos contextos fortalece seu destaque pessoal durante as aulas e ajuda a identificar suas dificuldades e a estimular suas habilidades. Questões como tempo, ritmo e local de estudos se tornam flexíveis, permitindo maior adaptação. Esses são alguns dos grandes trunfos da modalidade híbrida.

Outro destaque da pesquisa é a massiva preferência pelo uso do celular para buscar opções de educação. O estudo aponta que 38% das pessoas que querem estudar nos próximos 12 meses prefeririam se inscrever de forma remota no vestibular, ou até mesmo matricular-se, utilizando um dispositivo digital.

Por que investir em um ensino híbrido?

O estudo revela que a vontade dos brasileiros de estudar nos próximos 12 meses de forma semipresencial cresceu, o que foi constatado a partir das cerca de mil entrevistas ministradas pela Educa Insights. A pesquisa chegou a três perfis de estudantes: os que estão em formação inicial, os que seguem a formação continuada e os chamados lifelong learners, ou seja, aqueles que continuam estudando ao longo da vida.

A partir disso, foi possível considerar que 6,5 milhões de brasileiros têm interesse em cursos livres e de graduação, e 1,1 milhão em uma pós-graduação, o que revela um enorme potencial para o mercado de educação no Brasil.

“Quem está planejando estudar já conhece o presencial, passou pela experiência de estudar a distância durante a pandemia e agora opta pelo melhor dos dois mundos no modelo semipresencial“, afirma Thais Melendez, líder de insights para o segmento de Educação do Google Brasil.


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Redação
A redação do portal Desafios da Educação é formada por jornalistas, educadores e especialistas em ensino básico e superior.

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