O mundo assiste a ascensão e o protagonismo das tecnologias educacionais há anos. Mas a pandemia do novo coronavírus acelerou esse movimento. O desafio, agora, é gerar o máximo de eficiência com as ferramentas digitais.
Todo mundo sabe que tecnologia por si só não gera resultado. Muito além disso, a IES precisa formar um corpo docente de qualidade e redefinir a própria forma de ensinar.
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Assim, investir na capacitação de docentes e funcionários, além de gestores, deve ser o primeiro passo para quem deseja promover inovação na educação superior – para, então, apostar em infraestrutura, tecnologia e recursos auxiliares.
É o que afirmam os autores de Metodologias Ativas no Ensino Superior: protagonismo do aluno (Penso, 2020)novo livro da coleção Desafios da Educação. Organizada por Blasius Debald, pró-reitor da Uniamérica, a obra é indicada para professores, gestores e estudantes de licenciatura.
Metodologias Ativas no Ensino Superior teve a participação de 12 autores, além de Debald. O livro conta com 12 capítulos que abordam temas como recursos didáticos, planos de aprendizagem, desenvolvimento de competências pessoais, mediação docente e o protagonismo estudantil.
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Protagonismo do aluno
O livro (que também possui versão em e-book) explora uma aprendizagem ancorada em metodologias ativas e em tecnologias inovadoras que colocam o aluno como protagonista, ajudando-o a desenvolver a própria autonomia no processo de aprendizagem. Para os autores, quanto maior a experiência de liberdade, maior é o espaço para a curiosidade do aluno.
O estudante, porém, precisa ser um sujeito em ação, aprendendo e compartilhando conhecimento com outros. Por isso é esperado que as IES sejam capazes de compreender que o conhecimento é algo que se constrói coletivamente.
Em tempos de individualização, o desafio é reinventar o jeito de ser humano com autonomia e aprendizagem na experiência do indivíduo. Por exemplo: a sala de aula invertida, uma das metodologias ativas mais conhecidas, surgiu como proposta aos modelos de ensino tradicionais – quando a aprendizagem se dava exclusivamente através dos professores e de forma expositiva.
As pedagogias ativas fornecem uma aprendizagem dinâmica, que pode melhorar o resultado do processo didático. Ao contrário das aulas tradicionais, conteudista demais, a sala de aula invertida propõe o protagonismo do aluno, com o apoio de tecnologias e apoio dos docentes.
Saiba mais (livro): Metodologias ativas no ensino superior: o protagonismo do aluno
Ficha técnica
Título: Metodologias ativas no ensino superior: o protagonismo do aluno
Organização: Blasius Debald
Coautores: Fátima Bergonsi, Fausto Camargo, Fernando Guilherme Priess, Hugo Espínola, Lissia Pinheiro Shataloff, Maria José Clapis, Maurícia Cristina de Lima, Priscila Higashi, Rui Fava, Rutinéia de Fátima Micheletto, Sandra Oliveira, Siviane Galvan Pereira.
Editora: Penso
Ano: 2020
Nº de páginas: 120
Preço médio: R$ 32
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