Nunca mais seremos os mesmos. Em todas as áreas da sociedade, a pandemia do novo coronavírus provocou uma verdadeira disrupção. Existiu o “antes” e haverá o “depois do coronavírus”. Na educação, isso significa reinventar a rotina de gestores, professores, alunos e familiares. Surgiu um novo mindset: a educação brasileira (e mundial) nunca mais será a mesma.
A maior prova disso é o impedimento das aulas presenciais e a corrida para a EAD. Da noite para o dia, milhões de alunos, professores e gestores foram empurrados para um modelo que não estão acostumados. Não houve preparação dos programas, nem capacitação docente. Não houve investimento adequado na estrutura tecnológica, tampouco um acordo prévio com alunos e pais. Agora, todos saíram da zona de conforto e são incentivados a fazer dar certo essa nova realidade.
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Dizem que toda a crise traz oportunidades. Bem, talvez a crise do coronavírus esteja oferecendo a chance de experimentar novas maneiras de fazer as coisas – e questionar velhos hábitos. É hora de “aproveitar a oportunidade” para sairmos melhor deste pesadelo.
O uso da tecnologia educacional já é praticamente compulsório. E a educação a distância, que tanto preconceito sofre, deve finalmente ser consagrada como modalidade valiosa, eficaz e interessante. Os gestores mais resistentes vão perceber isso: que podem oferecer educação remota ou hibrida com qualidade e eficiência.
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Cabe aos educadores se adaptarem e superarem seus medos e falta de experiencia com as novas tecnologias educacionais.
É hora de enxergar as vantagens pedagógicas do uso de plataformas digitais, redes socais, aplicativos de videoconferência. É hora de enxergar a viabilidade da customização permitida pelas ferramentas digitais, usar o analytics para conhecer a performance e dificuldades de uma turma, incentivar o protagonismo e a interação dos alunos. É hora de usar situações-problema e projetos para ensinar uma série de competências necessárias ao século 21.
Eis que agora a tão preconizada e urgente inovação do ensino, com adoção metodologias ativas e regimes híbridos, tem seu lugar.
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