Os alunos passam parte do dia conferindo a timeline do Facebook ou verificando os replies do Twitter. Eles interagem com os amigos, compartilham piadas, fatos cotidianos e aprendem. Enquanto os professores se preocupam em como disputar a atenção com as redes sociais, os estudantes circulam nestes ambientes com facilidade. Então, se as redes sociais são um meio poderoso de comunicação, por que não utilizá-las para potencializar a educação?
Citadas entre as tecnologias que serão populares em menos de um ano no relatório na NMC, as redes sociais têm um potencial imenso a ser explorado pelo ensino superior. No campo institucional, criar planos para que a universidade participe destes meios pode potencializar ainda mais a ligação dos alunos e funcionários com a universidade. Estas redes são um excelente canal de feedback de ações institucionais, além de atrair novos estudantes. Um exemplo é a Universidade de Zulia, na Venezuela, que desenvolveu uma estratégia para usar o Twitter e o Facebook como forma de reunir os alunos e mantê-los informados.
Em 2013, o ranking Student Advisor elegeu Harvard (EUA) como a primeira colocada no uso das redes sociais. A universidade possui um painel onde concentra os seus diversos perfis com conteúdos abertos. Stanford, em segundo lugar, vai além e usa os dados das redes para estudar as taxas de turismo de áreas naturais do mundo, no Natural Capital Project. No Brasil, o site Ache seu curso a distância listou as dez instituições do país que melhor usam as redes sociais. No topo da lista, está a Universidade Luterana do Brasil, que aposta em vídeos e interação ágil com o público como forma de engajamento.
Em sala de aula, as redes sociais permitem que estudantes e professores usem a criatividade, promovam debate, gerem conteúdos e aprendam. Alguns docentes ainda se preocupam em manter a sala de aula como um espaço fechado, mas é cada vez mais comum que os assuntos debatidos em classe extrapolem as fronteiras da universidade e ganhe mespaço nas redes sociais utilizadas pelos alunos, independente da participação de um educador. Tomar a iniciativa para usar as redes é tomar parte no debate e ajudar os estudantes com suas dúvidas.
Plataformas de vídeo como YouTube e Vimeo, por exemplo, permitem que os professores indiquem conteúdos de outros e disponibilizem parte de suas aulas para os estudantes assistirem em qualquer lugar. Tanto Facebook quanto Twitter são locais propícios para absorver e trocar informações. Instagram e Pinterest podem ser usados em tarefas nas quais as imagens sejam o foco. Inclusive, já listamos as 10 ferramentas online que você precisa conhecer. Afinal, as possibilidades são infinitas quando alunos e docentes exploram juntos os potenciais de cada rede.
Como você utiliza as redes sociais na universidade?
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