Uma pessoa presa em uma solitária ainda consegue aprender alguma lição. Além disso, cada um aprende de forma única, fazendo diferentes associações. É assim que Ronaldo Mota, reitor da Universidade Estácio de Sá, sintetiza o aprendizado, defendendo que o papel do professor em sala de aula é o de orientação.
>> Veja como foi o Fórum de Lideranças
>> Baixe as apresentações de todos os palestrantes
– Mais importante do que saber se o aluno aprendeu é fazê-lo entender como funciona o seu aprendizado: qual hora do dia ele tem mais capacidade de aprendizagem, por exemplo? – detalhou o reitor em palestra durante o Fórum de Lideranças: Desafios da Educação.
Mota explicou que, hoje, a educação é baseada na média de capacidade dos alunos, utilizando-se as mesmas provas, mesmas aulas e idênticos métodos de avaliação, desconsiderando as particularidades de cada estudante.
– É preciso empatia para estabelecer relações humanas. O professor cognitivo do passado precisa ser substituído pelo educador metacognitivo, uma espécie de tutor – garantiu.
Dessa forma, o professor metacognitivo leva cada aluno a refletir sobre como aprende, favorecendo tanto os estudantes acima da média quanto os que têm dificuldades no processo de aprendizagem.
Comments