“É preciso superar a guerra de preços no ensino superior”, propõe Nizan Guanaes no CBESP

Luiz Eduardo Kochhann • 6 de maio de 2022

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    FLORIANÓPOLIS (SC) – O empresário, publicitário e CEO da N Ideias, Nizan Guanaes, lançou uma provocação aos participantes do 14º Congresso Brasileiro de Educação Superior Particular (CBESP).

    “Quando um setor está submetido a uma guerra de preços, é hora de rever a estratégia. A educação tem, portanto, um desafio: é preciso superar a guerra de preços”, afirmou.

    Ele foi responsável pela palestra magna de abertura do evento, com o tema “Criatividade e Inovação na Educação Superior”. O CBESP acontece entre os dias 5 e 7 de maio, em Florianópolis (SC).

    Guanaes defendeu a união das entidades e instituições de ensino superior (IES) brasileiras. “Não se inova sozinho. Não basta ter uma estratégia particular em cada instituição. É  fundamental construir de mãos dadas uma estratégia de negócios e de imagem do produto”, defendeu.

    Foto – Divulgação CBESP

    Proposta de valor

    O publicitário trouxe o conceito de lifelong learning para mostrar o potencial da educação no século 21. “Vocês têm uma oportunidade enorme, pois, no século passado, as pessoas tinham ciclo de aprendizagem de dez ou quinze anos. Hoje, o ciclo de aprendizagem é para vida toda.”

    Entretanto, para Guanaes, o setor educacional deve olhar para outras indústrias em busca de inspiração. E, partir disso, desenvolver suas propostas de valor,  personalidade, custo e preço.

    Nesse sentido, ele propôs que as universidades sejam como um time de futebol, tendo em vista a paixão e o senso de pertencimento que devem despertar em seus alunos. E, assim, possam consolidar o sentimento de “alma mater” – do latim “a mãe que alimenta” ou “a mãe que nutre” – entre os seus estudantes.

    “O aluno tem que criar uma conexão com a instituição de ensino para o resto da vida”, disse. “Será que as universidades estão construindo o senso de alma mater ou o de ‘é a que deu para pagar’ nos seus alunos?”, questionou.

    Por Luiz Eduardo Kochhann

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