5 pedagogias inovadoras para a sala de aula, segundo a Open University

Redação • 17 de fevereiro de 2020

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    Desde 2012, a Open University – universidade fundada e mantida pelo governo do Reino Unido – publica anualmente um manual com as pedagogias mais inovadoras do momento. O objetivo é explorar novas metodologias de ensino, aprendizagem e avaliação, a fim de orientar educadores e políticas no setor.

    Em 2020, ao chegar à 8ª edição do manual, acadêmicos do The Open University’s Institute of Educational Technology se juntaram a pesquisadores do Digital Learning , em Dublin, para propor 10 inovações metodológicas. O Desafios da Educação elencou cinco delas. Confira a seguir.


    Inteligência artificial

    Essa o leitor do Desafios da Educação sabe bem: a inteligência artificial (IA) é cada vez mais utilizada em escolas, faculdades e universidades. Aplicações práticas incluem sistemas inteligentes de tutoria, jogos, ambientes de aprendizagem exploratório, avaliação automática, entre outros.

    Perspectivas pós-humanistas

      O significado de ser humano e a nossa relação com o mundo é de grande importância para qualquer concepção de educação. Na filosofia, o pós-humanismo analisa o que significa ser humano – e se esse significado transcende para o mundo digital.

    Programas de chatbots, por exemplo, respondem perguntas através de conversas simuladas e são projetados para soar como humanos. Por outro lado, não se descarta a ideia de que cientistas possam começar a implantar microchips em humanos para melhorar suas capacidades.

    Na área da educação, a tendência é que surjam robôs tutores como forma de auxiliar os professores e estudantes. No Japão, espera-se que esse ano sejam lançados robôs falantes da língua inglesa em mais de 500 escolas. O objetivo é que os alunos aprendam a língua, já que o inglês é uma das questões pendentes do país asiático, que sediará, nesse ano, os Jogos Olímpicos de Tóquio.

    O Instituto de Tecnologia da Geórgia também adotou recentemente uma tutora para as salas de aula. Chamada de Jill Watson , ela foi introduzida a fim de responder às perguntas dos alunos e, assim, reduzir a carga dos tutores em sala de aula.

    Aliás, para melhor entender as capacidades humanas, o Desafios da Educação acaba de criar uma editoria para estimular desenvolvimento de soft skills.

    Pedagogia da justiça social

    A maioria das pessoas deseja ser justa, mas às vezes não sabe como. A boa notícia é que a educação pode ajudar nesse sentido. Segundo o manual da Open University, a pedagogia da justiça social tem o objetivo de tornar alunos em cidadãos que entendam as desigualdades sociais e possam contribuir para tornar a sociedade mais democrática e igualitária.

    Educadores comprometidos com a justiça social defendem a distribuição justa de recursos de aprendizagem e métodos que permitem a participação plena de todos. A pedagogia da justiça social preza pela importância de envolver e engajar os alunos na construção do currículo, em vez simplesmente impor um método a eles.

    eSports

    Esportes eletrônicos, ou eSports, são jogos online e competitivos disputados individualmente ou em equipes. Alguns podem envolver atividade física, como a dança.

    Jogos digitais: tradicional opção de lazer agora auxilia na aprendizagem. Crédito: Pedro Bolle / USP imagens

    O eSports se tornou uma prática global de lazer, mas também oferece oportunidades para a educação. Ele promove uma forma de atingir os jovens e conectá-los a atividades esportivas virtuais, o que pode induzir o interesse em participar do esporte em si.

    Variações do eSports têm sido utilizadas em disciplinas escolares, como educação física, para promover a compreensão dos alunos sobre movimento, regras ou técnicas diferentes de esportes e jogos. O jogo também pode ser uma forma de apoiar a alfabetização digital, numeração, socialização e trabalho em equipe.

    Aprendendo com animações

    Ensinar a uma criança como o coração bombeia sangue pode não ser uma tarefa fácil. Mas filmes curtos e animados podem resolver o problema de um jeito divertido. As animações são úteis para estimular o interesse, promover o engajamento dos alunos e aderir às pedagogias inovadoras.

    Estudantes com necessidades especiais também podem se beneficiar da tecnologia, já que as informações são explicadas de forma mais clara, objetiva e concisa. Animações também podem ser criadas por alunos como uma forma de auto expressão, em atividades que exigem criatividade.

    Por Redação

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