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O Ministério da Educação (MEC) adiou as novas regras do ensino a distância para 10 de abril, mas sem garantia de prazo final. A Portaria nº 195, publicada nesta segunda-feira (10) no Diário Oficial da União (DOU), prevê a prorrogação “até a publicação da regulamentação do novo marco regulatório”, mantendo a definição em aberto.
Em meados de 2024, o MEC proibiu a criação de novos cursos e polos de ensino a distância, além da ampliação de vagas, até 10 de março de 2025. O texto também previa a publicação de um novo marco regulatório até dezembro do ano passado, o que não ocorreu.
Especialistas alertam para os impactos negativos das sucessivas prorrogações. Sem um marco regulatório atualizado, as instituições de ensino enfrentam dificuldades para assegurar a qualidade dos cursos EaD.
João Vianney, consultor da Hoper Educação, criticou a falta de clareza sobre o futuro do marco regulatório da EaD. O autor do livro A universidade virtual no Brasil: o ensino superior a distância no país reconhece a necessidade de ajustes no conteúdo preliminar. Ainda assim, considera o adiamento um fator de instabilidade para o setor.
“Outro aspecto negativo é que a prorrogação contém um tempo ‘indefinido’, pois diz que o novo marco teria que ser divulgado no limite de 10 de abril, ‘ou até que seja publicado’, o que joga a data final para as calendas”, avaliou em postagem.
A nova suspensão gerou reações mistas entre profissionais da área. Muitos recorreram às redes sociais para expressar suas opiniões. Há quem veja um lado positivo: “Se o adiamento servir para debates e melhorias, é um bom sinal. Caso contrário, será apenas mais um atraso sem propósito”, comentou um usuário.
O impasse sobre as novas regras mantém as instituições de ensino superior em compasso de espera. O setor aguarda definições do MEC para viabilizar as mudanças necessárias.
Os dados do Censo da Educação Superior 2023 mostram que o ensino superior brasileiro tem hoje 9,9 milhões de estudantes, divididos quase igualmente entre as modalidades presencial (5,06 milhões de matrículas) e a distância (4,9 milhões). A diferença entre os dois modelos caiu para apenas 150.220 matrículas.
O avanço é expressivo quando comparado ao levantamento anterior, que registrava 9,4 milhões de alunos, sendo 4,3 milhões no EaD e 5,1 milhões no ensino presencial. Na época, a diferença entre as modalidades era de 781.729 matrículas, bem superior à atual.
Nos últimos dez anos, conforme mostrou a edição do Censo em 2023, o número de cursos de educação a distância cresceu 700%.
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Por Redação
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