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Em fevereiro deste ano, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) publicou o regulamento que promete disciplinar as penalidades impostas a organizações que violem a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) , além de aplicar sanções nos próximos meses.
Em vigor desde 2020, a LGPD foi um marco na criação de uma nova cultura de privacidade no Brasil. A legislação estabelece regras para organizações públicas ou privadas, inclusive nas universidades a respeito do tratamento de dados pessoais.
Sistemas internos, sites e aplicativos de IES devem ser ambientes seguros para os dados de estudantes e funcionários. Crédito: Armin Rimoldi / Pexels.
A educação não ficou de fora desse processo, e as instituições de ensino superior (IES) também precisam se adequar para não sofrerem sanções e tornarem a relação com a comunidade acadêmica cada vez mais transparente e segura.
Na prática, a LGPD dá às pessoas o controle de decidir, de forma consciente e espontânea, se as organizações poderão utilizar suas informações pessoais para diferentes fins.
Todos esses requisitos visam tornar o tratamento de informações pessoais mais transparente e assegurar o direito à privacidade no cenário nacional.
Atualmente, a legislação está passando por uma nova fase. Com a publicação do Regulamento de Dosimetria e Aplicações Administrativas, a LGPD deve ser empregada de forma mais eficiente, possibilitando a aplicação de multas e dando andamento a processos que até então estavam parados.
Por que proteção de dados pessoais importa? Assista ao vídeo e saiba um pouco mais sobre o tema:
A coleta de dados faz parte da rotina de universidades. Desde a realização da matrícula, os alunos precisam enviar informações pessoais e apresentar documentos. Esses dados passam por diversos setores dentro da instituição, incluindo secretarias acadêmicas e outras áreas institucionais.
Outros exemplos de informações pessoais que as instituições de ensino superior têm acesso são de âmbito financeiro – e podem incluir contratos de financiamento, no caso de instituições privadas, dados bancários e renda familiar. O rendimento escolar e o histórico do aluno no curso também são registrados nas IES.
Esse processo inclui professores e funcionários. Eles têm seus dados coletados por conta de contratos, concursos e diversas outras circunstâncias que fazem parte da vida acadêmica.
A LGPD nas universidades representou uma mudança significativa em como trabalham com os dados disponibilizados pela comunidade acadêmica. Isso afetou principalmente os setores de informação, tecnologia e segurança das instituições, que ainda precisam adequar suas operações para cumprir com a legislação.
Algumas medidas precisam ser tomadas para adequar LGPD nas universidades e garantir o cumprimento da lei.
Além disso, a LGPD nas universidades e outras organizações, determinou a necessidade de designação de diferentes funções para o tratamento de dados . O controlador é responsável pela tomada de decisões, enquanto o operador trata os dados pessoais em nome dele. Por fim, o encarregado estabelece a comunicação entre as instituições e os titulares das informações.
Com a lei entrando em uma nova fase de aplicação, é essencial que as universidades estabeleçam uma política de proteção de dados mais rígida . Isso evitará futuras punições e garantirá direitos fundamentais da comunidade acadêmica, além de garantir uma imagem sólida para a instituição.
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Por Otávio Rosso
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