Ferramentas virtuais são a melhor forma de influenciar os estudantes em 2021

Redação • 11 de fevereiro de 2021

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    Por Fausto Camargo*

    A internet possibilitou o surgimento de uma nova sociedade, conectada. Com ela, vieram novos hábitos, costumes e, também, novos formatos organizacionais, negócios. Experimentamos mudanças na mobilidade, no entretenimento (como o streaming de filmes). Em 2020, com a pandemia do Covid-19 , vivenciamos o uso de ferramentas virtuais ou digitais com maior intensidade na educação.

    Crises geram oportunidades. Ao estudante, a pandemia e o distanciamento social evidenciaram que a tecnologia pode conferir maior flexibilidade na aprendizagem . Aos professores, mostra que novos papéis no processo de ensino e mesmo a criação de um novo perfil docente (de mediador, facilitador e gestor da aprendizagem).

    A pandemia também aproximou as modalidades presencial e EAD. Agora, já não se trata de uma ou outra modalidade, mas da convergência entre ambas – com uso de tecnologia , recursos digitais, ou ainda da sala de aula digital , como meio de otimização e melhoria no processo de aprendizagem.

    a educação digital ao mesmo tempo em que se apresenta como um desafio, mostra-se imprescindível para o desenvolvimento de competências – escassas no momento, e indispensáveis no futuro.

    As ferramentas virtuais ao mesmo tempo em que se apresenta como um desafio, mostram-se imprescindível para o desenvolvimento de competências – escassas no momento, e indispensáveis no futuro. Crédito: Freepik.

    Ensino híbrido e competências digitais

    O ensino híbrido , decorrente da convergência e aproximação das modalidades EAD e presencial, revela-se uma oportunidade de melhoria e otimização do processo de ensino e aprendizagem. Muitas instituições de ensino superior (e estudantes) já reconhecem que o aprender ocorre, sim, com recursos tecnológicos e digitais. Não precisa estar 100% do tempo numa sala de aula física.

    Uma pesquisa inclusa no Plano de Ação de Educação Digital , em comunicado emitido pela União Europeia, evidenciou a necessidade do desenvolvimento das habilidades digitais dos estudantes . Também mostrou que a maior parte dos estudantes participantes da pesquisa gostou da experiência da aprendizagem on-line.

    Esses dados vão ao encontro do desenvolvimento de competências digitais. Assim, a educação digital ao mesmo tempo em que se apresenta como um desafio, mostra-se imprescindível para o desenvolvimento de competências – escassas no momento, e indispensáveis no futuro.

    Atualmente existem inúmeros recursos tecnológicos que incluem sala, quadro e ambientes virtuais de aprendizagem, bem como laboratórios virtuais. É inteligente aproveitarmos o potencial desses recursos na aprendizagem de nossos estudantes. A tecnologia influencia diariamente a vida das pessoas, o trabalho, as relações familiares e, com a educação, não pode ser diferente.

    É verdade que, no ensino remoto emergencial, surgiram muitos desafios. Quem aqui não conheceu alguém que, lá em março e abril do ano passado, teve sérias dificuldades no uso de ferramentas virtuais , disponibilidade de internet, espaço adequado para o estudo em casa, disciplina e autonomia nos estudos? Talvez esse até tenha sido o seu caso.

    Mas não há motivo para pânico. Como escrevi no começo deste artigo, da crise podem surgir várias oportunidades. Nesse caso, temos a oportunidade de desenvolver uma sociedade conectada, crítica e que vá ao encontro do desenvolvimento das competências e habilidades do século 21 – tão exigidas pelo mercado de trabalho. Afinal, espera-se que elas sejam desenvolvidas na jornada de aprendizagem do estudante.

    As tecnologias fazem parte do nosso cotidiano. Sempre farão. A aprendizagem híbrida e digital tende, naturalmente, a integrar, fazer parte da vida dos estudantes e dos professores.

    Gestores e professores têm a oportunidade de usar a tecnologia para influenciar positivamente a aprendizagem do estudante de forma global. Isto é, não apenas se limitando a transmissão de conteúdo. A transformação digital é um processo. Portanto, não cessa e tampouco termina com o fim da pandemia. Continuará transformando e se adaptando às nossas vidas. Como acontece na educação.

    Sobre o autor

    Fausto Camargo, palestrante, professor e coordenador do Curso de Administração da Uniamérica – Centro Universitário União das Américas, em Foz do Iguaçu (PR). É autor de A Sala de Aula Inovadora: Estratégias Pedagógicas para Fomentar o Aprendizado Ativo , livro publicado pelo selo Penso.

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