By A presença da Plataforma A no 26º FNESP (Fórum Nacional do Ensino Superior Particular) deixou claro que a grande missão da educação digital é transformar o aluno em protagonista. O evento, promovido pelo Semesp nos dias 18 e 19 de setembro em São Paulo, reuniu representantes do governo e especialistas do setor para discutir o uso da tecnologia no ensino superior.
Confira a cobertura completa do evento:
Durante sua palestra no dia 19, Rodrigo Severo, diretor de Negócios e Operação da Plataforma A, compartilhou um case de sucesso da Pós PUC PR Digital. Em apenas seis meses, a vertical de cursos online da instituição paranaense conseguiu reduzir sua taxa de evasão em impressionantes 60%.
“Vivemos um momento decisivo na educação superior, em que a tecnologia deixou de ser um simples recurso adicional e passou a ser uma condição indispensável para garantir engajamento, inovação pedagógica e excelência acadêmica”, afirmou Severo para um público atento de cerca de 40 pessoas.
Por trás do êxito da Pós PUC PR Digital
A Pós PUC PR Digital baseou sua estratégia em três pilares: Dados, Estratégia e Ação. Um diagnóstico revelou que a evasão estava 25% acima do benchmark interno e 66% acima do ideal.
Planejamento
A análise indicou que a maioria dos alunos desistia nos primeiros meses de curso. Com isso, a instituição começou a implementar mudanças.
Jornada
A equipe monitorou as interações dos alunos com a plataforma, criando estratégias de comunicação e ações diretas para otimizar a experiência do estudante. Um destaque foi a redução do tempo de liberação de login e senha de 72 horas para acesso instantâneo.
Produto
Severo mencionou a importância de realizar pesquisas e desenvolver soluções que realmente agreguem valor. A integração de recursos como bibliotecas digitais, laboratórios virtuais e objetos 3D em realidade aumentada foi essencial para enriquecer a aprendizagem.
Resultados que impressionam
Em 2023, a evasão da Pós PUC PR Digital nos primeiros meses variou entre 3,6% e 7,3%. Após as intervenções, a taxa anual de evasão em 2024 caiu para 24,9%, uma redução de 61% em relação ao ano anterior.
O feito se estendeu à graduação, onde a rematrícula alcançou seu melhor resultado histórico, aumentando de 71,8% em 2022 para 81,8% em 2024.
“Nosso sucesso é um reflexo do poder da escuta ativa. Ao entender as necessidades dos alunos e otimizar sua jornada, conseguimos não apenas reduzir a evasão, mas transformar a experiência educacional como um todo”, concluiu Severo.
Rodrigo Severo, diretor da Plataforma A
Comparativo de evasão
- 2023: evasão média de 13% nos primeiros três meses.
- 2024: evasão média reduzida para 5,2% no mesmo período.
A melhoria na experiência dos alunos também resultou em um aumento considerável no NPS (Net Promoter Score). Veja na imagem:
Após migrar para as tecnologias da Plataforma A, a IES viu seu NPS saltar de 28 para 71
6 lições de impacto contra a evasão
Ao final de sua apresentação, Severo compartilhou seis lições aprendidas:
- Foco em quem gera mais valor: concentrar esforços nos cursos que atraem mais alunos.
- Compreensão da jornada do aluno: integrar diferentes áreas da instituição para entender todas as interações.
- Ouvir o aluno: captar feedback através de diversas metodologias.
- Impacto no momento certo: entregar informações relevantes na hora certa para evitar sobrecarga.
- Empatia com o público: compreender o perfil dos alunos para adaptar o produto às suas necessidades.
- Teste e erro consciente: implementar um ciclo de análise e validação para cada hipótese levantada.
Conversa ao vivo
Um dos momentos mais marcantes da programação paralela do 26º FNESP foi a gravação de um podcast com Daniela Hauser, gerente de Negócios da Plataforma A, Rafael Zampar, diretor de Negócios do Centro Universitário Integrado, e Bruno Camara, diretor de Tecnologia e Planejamento da mesma instituição.
O episódio discutiu a transição do Integrado para o LXP da Plataforma A. Os participantes destacaram os impactos positivos da IA na curadoria de conteúdos, além do uso de recursos interativos para aumentar o engajamento de alunos e professores. Por outro lado, lembraram que a tecnologia tem a obrigação de servir à estratégia.
“Envolvemos os professores em todo o processo. Sem a participação ativa da docência na implementação de uma solução, é muito difícil oferecer uma experiência que seja, de fato, memorável para o aluno”, avaliou Daniela. “Nosso papel é fornecer a tecnologia adequada para que os professores possam desenvolver seus projetos pedagógicos da melhor forma possível.”
Designado como um dos responsáveis por supervisionar a transição, Camara exaltou o trabalho da Plataforma A: “Eles nos ajudaram em todo o processo, de ponta a ponta, do início ao fim.” O plano era realizar a mudança até junho de 2024, mas os resultados superaram as expectativas. “Conseguimos finalizar a atualização antes do início das aulas do primeiro semestre”, revelou.
O bate-papo mediado por Edmilson Cardial também enfatizou a inovação curricular. “O Centro Universitário Integrado triplicou o número de ingressantes no curso de Agronomia em apenas dois anos (…) Esse sucesso se deve a uma abordagem baseada em trilhas de aprendizagem, que, com o auxílio da tecnologia da Plataforma A, desenvolve competências que vão além do tradicional”, explicou.
Assista a íntegra do episódio no canal da Revista Ensino Superior no YouTube:
Receptividade e tecnologia de ponta
O estande da Plataforma A foi um dos mais movimentados do 26º FNESP. Visitantes participaram ativamente das demonstrações ao vivo, onde exploraram as mais recentes inovações em tecnologia educacional.
Entre um café e outro, educadores e gestores puderam experimentar ferramentas de IA, um aplicativo exclusivo para alunos e soluções que facilitam a edição de conteúdos. Tecnologias como laboratórios imersivos, vídeos 360° e objetos 3D também chamaram a atenção.
Assista ao vídeo da participação da Plataforma A no evento:
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