5 aspectos do design instrucional que não devem ser esquecidos na EAD

Redação • 9 de março de 2020

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    Em um mundo com amplo acesso a conteúdo, cada vez mais a qualidade e consistência do material proposto aos estudantes ganha importância. Conteúdos bem referendados, organizados de forma dialógica e focada na aprendizagem do leitor fazem toda a diferença.

    Garantir esses aspectos é papel do designer instrucional, profissional destacado para receber os materiais do professor conteudista ( especializado em educação a distância ). A seguir, apresentaremos 5 aspectos do design instrucional que são indispensáveis para um curso EAD atender os desafios dos alunos.

    design instrucional

    Um dos papéis do design instrucional é organizar os conteúdos de forma dialógica. Crédito: Visual Hunt

    1. Identifique as condições de cada aluno

    Cada aluno é diferente do outro. Alguns aprendem com a leitura, outros colocando a mão na massa. Para criar um ensino virtual eficaz, mais capaz de agradar do que o contrário, é preciso identificar quais são as condições de aprendizado de cada estudante.

    Exemplo: se a ideia é criar um curso para profissionais experientes em sua área de atuação e com pouco tempo disponível para o aprendizado, o ritmo deve ser acelerado e o conhecimento dividido em módulos menores. O ideal é que os módulos sejam oferecidos em formatos compatíveis com dispositivos móveis para que possam ser rapidamente acessados, onde o aluno estiver e quando ele puder.

    Para os alunos cinestésicos – aqueles que precisam colocar a mão na massa –, o importante é concentrar a aprendizagem em componentes multimídias e cheios de interatividades.

    Nesse ponto, é preciso atentar para algumas questões:

    • Em que formato o curso deve ser ministrado? Com base nas preferências do aluno, é melhor fornecer o curso no formato puro de e-learning? Ou é melhor incorporar formatos de microlearning, como vídeos ou questionários? Ou, ainda, a melhor opção é combinar e-learning e treinamentos presenciais?
    • Como os alunos devem praticar o conhecimento adquirido e o quanto de prática é necessário? Aqui, é possível oferecer simulações de “assistir-tentar-fazer”, em que eles podem praticar o que aprenderam em um ambiente livre de riscos. Um curso de educação a distância também pode ser seguido por workshop, no qual os alunos tenham a oportunidade de praticar o que aprenderam.
    • Quais serão os critérios para conclusão do curso e meios para medir a proficiência ?
    • Qual mídia de comunicação será usada? O curso será baseado em desktop? Os alunos esperam que ele esteja disponível em seus dispositivos móveis, como smartphones e tablets?

    2. Coloque todos os alunos na mesma página

    Os pré-testes podem ajudar a identificar o que os alunos já sabem. A partir da pontuação alcançada, é possível visualizar o nível de compreensão prévia dos estudantes e personalizar o curso de acordo com suas necessidades. A pontuação nos pré-testes também ajuda a decidir se é melhor direcionar os alunos para um nível mais avançado ou para um treinamento prático orientado por especialista.

    Outro ponto positivo dos pré-testes é incentivar os estudantes no aprendizado. De outra parte, permitem que eles visualizem o que sabem e o que não sabem. Esse entendimento os estimulará ainda mais a participar das aulas, além de dar a eles uma ideia do que está por vir e do que eles precisam prestar atenção ao longo do curso.

    3. Siga uma estrutura modular

    O uso de uma estrutura modular para os cursos virtuais, na qual cada módulo atua como parte autônoma do conhecimento, esclarece os alunos a respeito da estrutura das aulas e oferece mais tempo para que eles se concentrem no conteúdo, em vez de se perguntarem o que é esperado deles.

    currículo EAD e presencial

    Modularização e flexibilização diferenciam o currículo da educação a distância em relação ao presencial. Crédito: reprodução.

    Um módulo ideal de e-learning consiste nos seguintes elementos em sequência:

    • Introdução;
    • Esboço dos conceitos a serem discutidos;
    • Discussão detalhada dos conceitos;
    • Avaliações formativas com feedback instantâneo;
    • Material de referência para conhecimento adicional na forma de links para vídeos e artigos;
    • Avaliação sumativa.

    Aqui, é essencial seguir uma estrutura consistente de módulos ao longo do currículo. Dessa forma, o primeiro módulo servirá como modelo de como os outros serão estruturados e sequenciados.

    Por exemplo, em um curso sobre treinamento de produtos, inicie o curso com uma introdução aos conceitos básicos e termos-chave, dividindo, assim, os módulos baseados na complexidade do assunto. Nos módulos subsequentes, apresente conceitos e ideias mais complexos, seguidos de uma demonstração em vídeo sobre suas funcionalidades.

    4. Realize exercícios práticos após cada módulo

    A prática de exercícios e avaliações formativas após cada módulo é uma oportunidade para que os alunos reforcem o conhecimento adquirido, capacitando, assim, suas habilidades e competências.

    Exercícios de simulação, por exemplo, permitem que pratiquem o conhecimento adquirido em contextos reais, o que gera uma oportunidade para que os cursos de e-learning ampliem a experiência do aluno, estimulando-o a experimentar, refletir e responder ativamente às perguntas feitas ao final de cada módulo.

    5. Conceda feedback imediato após avaliação

    E se o conhecimento que os professores tentam comunicar não for transmitido da maneira que planejam? Oferecer feedback imediato é importante para:

    • Corrigir o aluno
    • Reforçar o conhecimento do aluno
    • Abordar os conceitos mal compreendidos pelos aluno

    Algumas dicas para fornecer feedback eficaz são:

    • É importante o feedback que seja instantâneo e ajude a corrigir de imediato os erros cometidos.
    • Mostre aos alunos as implicações reais de suas escolhas erradas usando cenários e estudos de caso.
    • Explique aos alunos como eles podem corrigir um erro, em vez de apenas dizer qual foi o erro.
    • Alinhe o feedback às metas e aos objetivos do curso e enfatize como corrigir um erro para ajudar o aluno a alcançar o objetivo geral do e-learning. No treinamento de atendimento ao cliente, por exemplo, explique como uma mudança de comportamento pode resultar em um melhor atendimento ao cliente.

    Texto originalmente publicado no blog Campus Technology , com edição e tradução do portal Desafios da Educação .

    Por Redação

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