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A procrastinação é inimiga da produtividade – principalmente na quarentena. Crédito: Freepik.
O que prejudica sua produtividade na quarentena ? A preocupação com a saúde diante da pandemia do coronavírus , o distanciamento físico prolongado e a falta de uma estrutura adequada de estudos em casa certamente são fatores que levam à baixa produtividade. Bem como a procrastinação.
Em geral, o cérebro associa o ato de “estar em casa” com um momento de relaxamento. Então é natural que o cérebro tente nos boicotar, fazendo-nos procrastinar uma tarefa a ser concluída.
Os procrastinadores têm consciência de toda a complexidade do processo: auto sabotagem, recompensa imediata (bem-estar momentâneo), sensação de poder ao contornar os prazos. Mesmo assim eles insistem no comportamento. Isso porque o cérebro usa a procrastinação como defesa para o estresse provocado pela realização – segundo Lílian Moraes, autora de Procrastinação – o guia científico.
A procrastinação nos estudos é real. Uma pesquisa da Warwick Business School , divulgada em 2015 e feita com 777 estudantes de marketing ao longo de cinco anos, mostrou que 86,1% dos alunos esperaram até as últimas 24 horas (antes do prazo final) para entregar os trabalhos. O prejuízo inevitável: esses estudantes tiveram queda de 5% da nota final, em comparação com os demais colegas.
Outro estudo, dessa vez da Universidade Estadual de Londrin a, apontou que calouros do ensino superior têm mais dificuldade para assumir tarefas. O cenário de novidades e o mecanismo de avaliação (diferente do ensino médio) pesam sobre esse comportamento.
O estudo sugeriu que os estudantes mais novos ainda precisam de maior orientação para as atividades. A figura do professor ainda é muito importante para a realização de tarefas. Em tempos de estudo remoto, presume-se que isso seja ainda mais importante.
No livro Procrastinação – o guia científico , a autora aponta a procrastinação como um erro sistemático de desconexão com o presente e que pode levar o indivíduo a desenvolver quadros de depressão, déficit de atenção (TDAH) e ansiedade. Nesse sentido, é importante que instituições de ensino disponham de ferramentas de monitoramento do comportamento dos alunos.
Para contornar a procrastinação, Lílian Moraes sugere que a pessoa se imagine fazendo a tarefa diariamente – para fixar a ideia no cérebro e não dar espaço a escapismos. Tudo começa com a mudança de hábitos. E, para isso, é preciso planejamento.
O segredo é fazer (sem desistir nos primeiros cinco minutos). Quando a tarefa é negada desde o primeiro instante, o cérebro tende a encara-la como algo desafiador e passa então a boicotar a concentração. Mas quando a tarefa é encarada por no mínimo 25 minutos, é improvável que você a abandone.
Para driblar a procrastinação na quarentena , promova uma recompensa a si mesmo. Faça breves intervalos a cada 25 minutos e quando terminar uma tarefa. Caminhe, beba água, vá até a janela, alongue-se. Dê preferência para atividades saudáveis e agradáveis que estimulem o corpo e o cérebro.
Se ainda assim tiver problemas com a procrastinação na quarentena, pergunte-se o porquê do problema. E tente solucioná-lo da melhor maneira possível.
Por Redação
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