O que a ciência e a educação ganharam com a pandemia?

Redação • 12 de janeiro de 2021

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    Apesar das perdas, a ciência e a educação irão sair da pandemia com ganhos. Créditos: Pexels.

    No início da pandemia da covid-19 muito se falou sobre os paradigmas que ela romperia no mundo. Agora, quase um ano depois, já é possível fazer um balanço das perdas e os possíveis ganhos deixados pela crise.

    Que a pandemia impactou a educação e a ciência é indiscutível. Entretanto, em um período marcado por tantas perdas, será que esses setores têm algo a comemorar?

    A ciência na pandemia

    O novo coronavírus conferiu à ciência o papel de protagonista no esforço global de buscar soluções para a pior crise sanitária do último século. Países ao redor do mundo elevaram de forma expressiva os seus gastos públicos no financiamento de pesquisas, testes de remédios e elaboração de vacinas.

    Além disso, foi exigido que a ciência estabelecesse diálogo com a sociedade para explicar conceitos e métodos próprios do universo de pesquisa. O que trouxe aproximação e valorização para a ciência .

    De acordo com a pesquisa do Ibope , encomendada pelo jornal O Globo, 58% dos brasileiros concordam que a ciência será mais valorizada após a pandemia da covid-19. Mas essa valorização precisa vir acompanhada de um melhor letramento científico da população. “As pessoas precisam entender o que é ciência e o que não é”, afirmou a presidente do Instituto Questão de Ciência, Natália Pasternak, ao Globo.

    A educação na pandemia

    A pandemia fez com que professores e gestores, que resistiam à inserção da tecnologia no processo educacional, cedessem e lançassem mão dos recursos digitais. Por mais que essa implantação tenha sido emergencial , sem muito planejamento, o resultado foi surpreendente.

    Mesmo com a incerteza do cenário – mas com a certeza da mudança –, os gestores educacionais buscaram tecnologias , desenvolveram currículos e projetaram novos espaços de aprendizagem , físicos ou digitais.

    O mesmo vale para a educação básica. O ensino remoto obrigou os professores a desenvolverem competências digitais para poder incorporar a tecnologia na sua forma de ensinar.

    O suporte da mudança foi a internet, mas o episódio não se restringiu apenas ao digital. Houve uma transformação comportamental dos professores para não perder a conexão com os alunos e manter a aprendizagem – apesar da distância.

    Além dos conhecimentos necessários para lidar com a tecnologia, a pandemia trouxe também a necessidade de se olhar para habilidades socioemocionais. São habilidades como persistência, assertividade, empatia, autoconfiança e tolerância a frustração. Tão necessárias nos dias atuais.

    Por Redação

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