O Grupo Educacional Censupeg nasceu voltado à pós-graduação lato sensu há 15 anos. E logo se tornou conhecido na área de neuropsicopedagogia, com uma pós pioneira que se espalhou por 140 cidades. Em 2017, a oferta de cinco graduações a distância (EaD) ampliou a atuação da IES no ensino superior.
Assim como na pós-graduação, não demorou para ganhar destaque com a graduação. Hoje, são 13 cursos, uma sede em Joinville (SC), uma unidade em São Fidélis (RJ) e mais de 60 polos espalhados pelo Brasil. Tudo indica que esse é só o começo da história de uma instituição que pretende ser um centro universitário de referência.
Uma nova etapa dessa caminhada começou em 2019, quando o Censupeg solicitou a autorização para oferta de 20 novas graduações EaD. A paralisação das avaliações do Inep (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) durante a pandemia atrasou os planos. Mas a adoção das visitas virtuais, em 2021, deu um novo gás ao projeto.
Foi então que a equipe multidisciplinar da instituição entrou em uma rotina intensa. Quando conversou com a reportagem do Desafios da Educação, a diretora acadêmica do Censupeg, Andreia Schley, contou ter recebido cinco visitas do Inep nos últimos 10 dias. Desde julho, foram 17 avaliações.
Os resultados obtidos até agora mostram que todo esforço valeu a pena. Os 17 cursos foram avaliados com notas 4 ou 5 – o conceito máximo. “É uma conquista baseada em dois pilares: transparência no processo de autorização e qualidade pedagógica e no uso de tecnologias para o EaD”, afirma Schley.
A parceria com a Plataforma A
O Censupeg apostou em uma parceria com a Plataforma A na modelagem dos seus cursos EaD. Entre os produtos utilizados, estão o conteúdo Sagah, a plataforma de avaliações AvaliA, a Biblioteca Digital A e os laboratórios virtuais da Algetec.
Cerca de 90% das notas obtidas no quesito conteúdo, por exemplo, foram 5. Embora o conteúdo seja desenvolvido pela Sagah, a instituição mantém sua identidade visual e autonomia pedagógica nas unidades de aprendizagem.
“A especialidade da Sagah é criar conteúdo com qualidade de vídeo, imagem e texto didático pedagógico, o que é um desafio em qualquer projeto EaD”, diz Schley. “O Censupeg une forças investindo na capacidade do professor em fazer a curadoria do conteúdo.”
Além disso, um profissional da Sagah participa da equipe multidisciplinar da IES durante as visitas do Inep. “Essa é uma parceria estratégica que nos trouxe um diferencial não apenas durante a avaliação, mas para toda a jornada de alunos, docentes e equipe acadêmica”.
As demais ferramentas da Plataforma A também tem pesado a favor do Censupeg. O AvaliA é visto como uma ferramenta de gestão que permite o gerenciamento da avaliação em dezenas de polos. Com isso, fica mais fácil provar a capacidade para abertura de cursos em grande escala.
Já a Biblioteca A garante o bom desempenho em indicadores como material didático. Isso porque o aluno tem a bibliografia escolhida pelo professor ao alcance de um clique no próprio ambiente virtual de aprendizagem.
Por fim, Schley dá crédito aos projetos integradores. Conhecidos internamente como Projetos Inovadores Profissionais de Aprendizagem, eles têm a função de articular o conhecimento do semestre no atendimento de demandas da comunidade local.
“Se o conteúdo traz os conceitos exigidos pelas diretrizes curriculares de cada curso, os projetos inovadores trazem a nossa marca como instituição”, afirma. “Dessa maneira, conseguimos criar mais um diferencial que nos leva ao patamar elevado de notas”.
Próximos passos
O boom de avaliações positivas tem animado o Censupeg a seguir com os planos de expansão. Na última janela regulatória, em setembro, a IES solicitou a autorização para mais 20 cursos. O portfólio deve chegar a 35 cursos em 2022.
Todos contarão com conteúdo Sagah, ferramenta de avaliação AvaliA e a Biblioteca Virtual da Plataforma A. Mas, nessa nova etapa, os laboratórios virtuais da Algetec terão certo protagonismo. Afinal, o foco daqui para frente é abrir cursos EaD nas áreas de engenharia e saúde.
Um dos objetivos é diversificar a possibilidade de formação e atuação dos alunos em pequenos e médios centros. Como explica Schley, não basta uma cidade de 50 mil habitantes ter 200 pedagogos e nenhum engenheiro ou enfermeiro.
“Atuamos com muita força em várias regiões do país devido à pós-graduação. Agora vamos fortalecer nossa presença em território nacional a partir da graduação, promovendo o acesso ao ensino superior em diversas áreas”, completa.
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