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Ainda não será no segundo semestre de 2021 que a captação de alunos no ensino superior retomará com força. A demanda só deve aquecer, mesmo, em 2022. A projeção é da última edição da Pesquisa Termômetro de Captação . Realizado pela consultoria Educa Insights , o estudo foi divulgado em webinar nesta quinta-feira (12).
Questionados sobre quando pensam em iniciar uma graduação, 21% dos entrevistados responderam “agora no meio do ano”. Isso representa um crescimento de 7 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior – um indicativo que a captação de alunos vai melhorar. Só não é agora.
A maioria dos entrevistados diz esperar até o início do próximo ano para se matricular. Dos que foram ouvidos pela Educa Insights, 44% pretendem iniciar os estudos já no primeiro semestre de 2022.
“A pesquisa trouxe três conclusões muito positivas para o setor”, afirmou o sócio-diretor da Educa Insights, Felipe Ueno, antes de listá-las. “Houve uma diminuição da incerteza em relação à matrícula, o ciclo atual apresentou uma boa volumetria, e, por fim, tudo indica que o próximo ciclo será ainda melhor”.
Segundo Ueno, não é hora de perder tempo. Se quiserem aproveitar a retomada das matrículas, as instituições de ensino superior (IES) devem planejar o primeiro semestre de 2022 desde agora.
“O mercado está aquecido, com mais demanda para as IES trabalharem”, destaca. “Por isso, é importante ter estratégias estabelecidas, volumetria mapeada e calendário de ações de captação definido para crescer com força em 2022.”
Outro ponto para ficar de olho é a forma de ingresso . O vestibular segue como formato principal, com a preferência de 71% dos candidatos do presencial e 82% dos candidatos ao ensino a distância (EaD). Em seguida, aparece a nota do Enem (44% e 33% da preferência, respectivamente).
O Termômetro de Captação também avaliou a expectativa para a oferta de vagas de graduação em Direito na modalidade a distância. Vale lembrar que, após uma série de entraves , as primeiras turmas dos cursos jurídicos EaD devem iniciar suas aulas no primeiro semestre de 2022.
Como era de se esperar, tudo indica que o Direito EaD terá uma excelente aceitação no mercado do ensino superior brasileiro. Perguntados se estariam dispostos a matricularem-se no curso, 66% dos entrevistados afirmaram que definitivamente ou provavelmente sim. Apenas 9% não considerariam a hipótese.
Na prática, o bom desempenho do Direito EaD dependerá do posicionamento e modelo escolhido pelas IES. Em uma clara alusão ao ensino híbrido , 80% dos alunos desejam aulas teóricas a distância, mas com parte delas acontecendo presencialmente. Somente 20% quer um curso 100% a distância, sem necessidade de momentos presenciais.
O único entrave é que apenas 51% dos entrevistados sabiam que o Direito poderá ser ofertado na modalidade a distância. “As instituições precisam investir em campanhas [de marketing] para explicar ao mercado que existe essa possibilidade”, alerta Ueno
Pode parecer óbvio, mas a pesquisa da Educa Insights comprovou que o avanço da vacinação contra a Covid-19 será determinante para a retomada das matrículas . No início de agosto, o Brasil atingiu a marca 71% da população adulta vacinada com ao menos uma dose.
A opção por se matricular imediatamente no ensino superior – isto é, no segundo semestre de 2021 – é 2,4 vezes maior entre os vacinados. Isso representa uma redução de aproximadamente 70% no grau de incerteza na comparação com aqueles que ainda não tomaram a vacina.
Por Redação
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