Salas de aula, bibliotecas e laboratórios fechados. Qualquer instituição de ensino superior (IES), em qualquer canto do mundo, viu seu campus esvaziado após a pandemia da covid-19. A saída, claro, foi migrar para o ensino remoto.
Mas como promover uma experiência de aprendizagem completa no ambiente digital?
A verdade é que a pergunta esconde muitas outras. Como avaliar? Como acompanhar o acesso ao conteúdo? Como realizar práticas laboratoriais? Como colocar o aluno em contato com a rotina da sua profissão? Como preencher no mínimo 10% da carga horária total dos cursos com atividades de extensão, atendo à nova legislação.
Investir em tecnologias da educação que respondem a esses desafios não é exatamente uma novidade. Mesmo antes da pandemia, muitas IES tinham plataformas de avaliação, laboratórios virtuais, bibliotecas online, recursos de realidade aumentada e virtual, entre outras ferramentas.
Por outro lado, poucas IES estavam preparadas com um ecossistema repleto de tecnologias, capaz de apoiar a implementação da educação a distância (EAD) em grande escala e garantir a aprendizagem de ponta a ponta. É por isso que a resposta para a primeira pergunta deste texto passa, essencialmente, por uma palavra: integração.
Experiência completa para professores e alunos
O ambiente virtual de aprendizagem (AVA ou LMS, na sigla em inglês) é o campus da instituição na EAD. Quando acessa o AVA, o aluno deve encontrar tudo o que encontraria em um campus presencial.
Atingir esse objetivo tem sido possível pelo uso de tecnologias que se integram ao AVA, conversam entre elas e combinam toda a experiência de aprendizagem no mesmo local. Assim, não é necessário abrir diversos links – um para cada recurso. Além disso, toda a rede de apoio que o aluno precisa para assumir o protagonismo do aprendizado está na palma da mão em qualquer lugar, a qualquer horário.
Essa rede de apoio é composta, por exemplo, de unidades de aprendizagem com conteúdo baseados em metodologias ativas. E, embarcadas no fluxo das aulas, experiências imersivas como vídeos 360° e objetos em realidade aumentada que colocam o estudante em contato com a realidade profissional e laboratorial.
Leia mais: 3 benefícios pedagógicos das tecnologias imersivas
Nesses casos, o AVA ainda traz as plataformas de avaliação, onde o aluno acessa todas as suas provas, e a biblioteca virtual, onde consulta bibliografia indicada pelos professores para cada disciplina. Até os projetos integradores entram no pacote, aproximando o aluno da sua comunidade e preparando seu ingresso no mercado de trabalho.
A integração de tecnologias no EAD ainda torna mais prático e intuitivo o trabalho do professor. Isso porque ele fica com uma série de ferramentas à disposição para promover a educação digital. Insere recursos imersivos nas aulas, monta avaliações e acompanha a gestão dos projetos integradores.
Além disso, o docente consegue acompanhar cada detalhe da disciplina, como o momento que o aluno acessou o conteúdo e seu desempenho nas atividades propostas. A visão global do professor sobre suas turmas é fundamental para a superar mais um desafio do EAD: a evasão.
Leia mais: O impacto das plataformas de avaliação online no ensino superior
Menos custo, mais escala
Principalmente para as IES de pequeno e médio porte, adquirir uma tecnologia de cada vez – como peças de um grande quebra-cabeça – pode sair caro. Além de deixar várias lacunas no processo de ensino e aprendizagem, com as quais alunos e professores podem se frustrar.
Mas ao apostar em soluções que integram conteúdo, tecnologias e serviços em um pacote completo e com a mesma identidade visual, as pequenas e médias IES garantem escala a um custo menor. E se cercam de tecnologia, abrindo caminho para a verdadeira transformação digital do ensino superior.
Comments