O que o futuro reserva para a educação, segundo Fredric Litto, da Abed

Fernanda Furuno • 17 de dezembro de 2020

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    O fim do ano é uma época perfeita para retrospectivas e resoluções, e também para refletir e analisar o que vem por aí. Para isso, conversei com o professor Fredric Michael Litto. O presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed) compartilhou 5 tendências para a educação – que compartilho com vocês em primeira mão.

    Fredric Michael Litto

    Fredric Michael Litto.

    • Valorização dos professores

    A contínua diminuição da natalidade no Brasil significa que em mais alguns anos será possível parar de construir novos prédios escolares, usando os fundos para aumentar os salários dos professores e critérios mais rigorosos para selecionar apenas os mais qualificados indivíduos para serem docentes.

    • Disciplinas opcionais

    Os aprendizes não merecem ser tratados como objetos sem desejos e interesses individuais. Os ensinos básico e superior terão, daqui em diante, que implantar currículos caracterizados por pelo menos 20% de disciplinas e/ou atividades optativas, não diretamente ligadas ao foco principal do curso, mas mais complementares e enriquecedoras.

    • Novo paradigma às IES

    As instituições de ensino superior (IES), como conhecemos hoje, perderão seu monopólio de ensinar e certificar competências de indivíduos, tendo a competição de cursos e programas educativos oferecidos por sindicatos, associações e entidades da iniciativa privada.

    • Propriedade intelectual

    A obsolescência rápida do conteúdo de livros usados hoje na educação formal, não-formal e informal, faz com que seja obrigatório substituir a proteção legal de propriedade intelectual de autores e editoras de 70 anos após a morte do autor para um máximo de 10 anos, para refletir a mudança no valor útil do conteúdo dos livros.

    • Sem restrições aos alunos

    O conservadorismo do “establishment” que controla as linhas mestres da educação brasileira faz com que seja impossível, por lei, que alguém com menos de 17 anos se matricule em cursos superiores. Também impede que alunos de graduação frequentem, com autorização, disciplinas de pós-graduação. Em vários países, estas restrições são barreiras ao avanço individual de estudantes aptos e ambiciosos. Portanto, são restrições que não existem. E é bastante provável que em pouco tempo não existirão mais por aqui.

    Por Fernanda Furuno

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