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3 metodologias ativas para apostar em 2019

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Aluno em laboratório da universidade Häme de Ciências Aplicadas, na Finlândia (Foto: Divulgação)

Aluno em laboratório da universidade Häme de Ciências Aplicadas, na Finlândia. Crédito: divulgação.

É consenso entre educadores: modelos de aprendizagem baseada em projetos, atividades colaborativas e solução de problemas reais têm alto potencial pedagógico, quando bem conduzidos. Não à toa, a adoção de formas inovadoras de ensino e de aprendizagem tem crescido exponencialmente no Brasil – o que provavelmente explica o sucesso da reportagem 3 metodologias de ensino para apostar em 2018, uma das mais acessadas do ano neste Desafios da Educação.

Mas e quais são metodologias ativas para apostar em 2019? Foi o que perguntamos a Thuinie Daros, head de metodologias ativas e cursos híbridos da Unicesumar, de Maringá (PR). Sócia-fundadora da Téssera Educação e autora do livro A sala de aula inovadora: estratégias pedagógicas para fomentar o aprendizado ativo (editora Penso, 2018), Daros elencou três metodologias.

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Metodologias hands on

A ideia é botar a “mão na massa”. É criar coisas, artefatos, produtos ou protótipos que resultem em soluções criativas. A aplicação privilegia o protagonismo dos alunos. Nesses tipos de atividades, eles exercitam o senso empreendedor, a atitude crítica, a criatividade e a autonomia, entre outras competências cognitivas e socioemocionais (leia mais na última dica). Escolas da educação básica e superior de todo mundo aderem cada vez mais às metodologias hands on. As instituições disponibilizam espaços criativos como laboratórios, oficinas e galpões – isso quando não adaptam a própria sala de aula para que as práticas integrem seus currículos. Aprendizado maker, práticas STEM e design thinking são exemplos dessas metodologias.

Leia mais: Luciano Meira: cultura maker muda realidade e impulsiona aprendizado

Metodologias imersivas

“Não se pode transmitir experiência. É preciso passar por ela.” A citação, atribuída a Albert Camus, representa bem a ideia por trás dessa metodologia. Ela decorre da imersão do estudante em uma situação real. Além da experimentação, a metodologia também se vale das tecnologias de realidade virtual e de realidade aumentada – são simuladores, óculos VRs e outros softwares. Até pouco tempo atrás, inovações como essas eram restritas a treinamentos específicos de astronautas ou operadores de usinas nucleares, por exemplo. Hoje, o acesso a boa parte dessas tecnologias pode ser feito inclusive pelo smartphone. A tendência é que as metodologias e as tecnologias imersivas façam parte da sala de aula de forma tão generalizada quanto o datashow.

Leia mais: Realidade aumentada e virtual: tecnologias que engrandecem a educação

Educação sociemocional

A educação sociemocional (também conhecida pela sigla em inglês SEL, de Social Emotional Learning) está voltada para o desenvolvimento das habilidades sociais e da inteligência emocional. Trata-se de um conjunto de estratégias pedagógicas que, aplicadas, favorecem com que cada pessoa administre de maneira mais eficaz e ética os desafios e situações cotidianas. Lidar com as próprias emoções, autoconhecer-se, trabalhar em equipe, ser resiliente, exercer liderança, reagir positivamente à contrariedade, colaborar, solucionar problemas e gerenciar objetivos de vida são exemplos de habilidades desenvolvidas numa educação socioemocional. O desenvolvimento dessas habilidades é tão importante que está na pauta de relatórios do Fórum Econômico Mundial e nas novas diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Leia mais: O diferencial das competências emocionais na educação

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Redação
A redação do portal Desafios da Educação é formada por jornalistas, educadores e especialistas em ensino básico e superior.

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    2 Comments

    1. O MEC deveria proibir a prática desta porcaria! Meu curso eh psicologia e portanto só pode ser presencial. A professora tem liberado os alunos pra ficar em casa dizendo que ela eh tutora, usa metodologias ativas. Já são duas matérias que eu venho tendo quinzenais fora as EAD. O curso aparentemente está ok pelo MEC( só não sei até quando) . Em comparação com minha antiga faculdade este curso ė muito ruim. Os professores fazem torta na cara, tem aluno equilibrando ovo em colher, observando grama, tendo aula quinzenalmente! Se eu conseguir retornar pra minha antiga faculdade eu prometo denunciar ao MEC. Todos os cursos de psicologia em Curitiba deviam ser fechados !!! Se vc é uma autoridade e está lendo isto, investigue! Proíba propaganda que envolva metodologias ativas !!! Acredite, eu não ganho nada inventando isto aqui!!!

    2. Minha faculdade do RJ a gente fechou e ninguém vai entregar trabalho nenhum. Já denunciei ao conselho de classe. Chega de EAD no presencial. Ninguém paga faculdade pra se formar no Google . Somos resistência a empresários da educação. E já iniciei uma campanha com meus familiares da z sul e ninguém bota filho no PH ( vai falir) e todas as escolas que estiverem com ação na bolsa de valores não terão aluno. Lavem a sua boca pra falar de Paulo Freire . A gente tem que aprender história, geografia, ciência , matemática, português . Não me venha com isso que tem que aprender a usar o Google por que carioca é difícil de enganar .

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