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As tendências para a educação em 2019

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Campus da Universidade Braz Cubas, em Mogi das Cruzes, São Paulo (Foto: Divulgação)

O Desafios da Educação publica a série “Tendências 2019”. Além desta matéria, produzida a partir de um relatório da consultoria Gartner, o especial é composto pelas reportagens:

Ao longo do ano, apontamos muitas soluções para evoluir a educação brasileira. Entre elas o investimento em novas tecnologias e metodologias de ensino.

Só que, numa era de transformação acelerada, um piscar de olhos é suficiente para o inovador ser interpretado como obsoleto.

Nesse sentido, o Gartner aponta 5 tendências para a educação: enfoque na transformação digital, aprendizagem ativa, coleta e análise de dados, aprendizagem personalizada e aprendizagem socioemocional. A seguir, falamos mais sobre elas.

Enfoque na transformação digital

A geração atual é conectada desde o berço. Uma rotina sem tecnologia, portanto, pode simplesmente não fazer sentido. Por isso os educadores têm buscado se adequar a essa realidade. Mais presente no ensino superior, a educação digital cresce no ensino básico – e mesmo na fase da pré-escolar. Não basta, porém, somente oferecer salas de aula conectadas e outros gadgets tecnológicos. Aos gestores, importante: se investir em metodologias pedagógicas, certifique-se de que elas se encaixam nesse contexto de avanço digital.

Aprendizagem ativa

O aluno já não aceita ocupar uma função passiva ao longo do processo de aprendizado. Em vez de ver o professor como um meio de transmissão de conteúdo, o estudante o vê como tutor, como guia na jornada pela expansão do conhecimento. Essa aprendizagem ativa valoriza processos como o trabalho em equipe, o estímulo ao pensamento criativo, à resolução de problemas, a superação de desafios. Diferentes metodologias podem empoderar e dar protagonismo ao aluno – aqui estão algumas delas. O desafio de escolas e professores é identificar quais tecnologias e estratégias geram melhor resultado. O tempo para trabalhar é agora.

Coleta e análise de dados

Nos processos pedagógicos, toda a informação é bem-vinda. Quanto mais subsídios uma instituição contar para avaliar os alunos, melhores serão os feedbacks. Não à toa, muitas instituições de ensino apostam em sistemas de gerenciamento e de análise de dados. Essas ferramentas jogam luz não apenas ao desempenho, às preferências e aos hábitos dos discentes, mas sobretudo usa as informações para checar os procedimentos mais exitosos adotados pela IES e os mais deficitários. A Universidade Brazcubas, de São Paulo, utiliza a ferramenta analytics da Blackboard, por exemplo. O software permite ao educador analisar o aproveitamento acadêmico dos alunos, o perfil de cada um deles, sua rotina no LMS, fazer comparativos e acessar outras informações de forma ágil e organizada. Para Franklin Portela Correia, coordenador da área acadêmica da educação a distância (EAD) da instituição, frente à velocidade de dados que se espalham pela internet e pelas plataformas de EAD, soluções customizadas de big data, como o da Blackboard, ganham relevância. “Com informações processadas pelo Analytics, é possível prestar um atendimento personalizado e individualizado, e proporcionar maior interação e engajamento”, afirma.

Aprendizagem personalizada

Tão fascinante quanto desafiadora, a proposta de oferecer um aprendizado sob medida para as necessidades e características de cada estudante deve se consolidar em 2019. O que se busca é explorar o potencial de cada aluno, considerando sua história, experiências e competências. Para que isso se materialize é preciso considerar aspectos como o ambiente de aprendizado, o tipo de conteúdo e a demanda específica para cada estudante. Nessa perspectiva, o professor assume o papel de facilitador, auxiliando o aluno a navegar pelos diferentes recursos de aprendizagem adequados ao seu perfil. O suporte tecnológico, por sua vez, é um aliado importante. Pelo Personalized Learning Designer (PLD), disponível no Open LMS da Blackboard, é possível direcionar o caminho do estudante, individualmente, a partir de seu rendimento ou frequência de acesso aos conteúdos.

Aprendizagem socioemocional

Novas disciplinas que priorizam o desenvolvimento de competências socioemocionais estão entre as principais apostas dos gestores de redes, especialistas em educação e professores para 2019. Aqui, entram metodologias que amplificam soft skills como resiliência, empatia, autogerenciamento, fluência de ideias, relação interpessoal, capacidade de expressar emoções, entre outras. Essas habilidades são determinantes não apenas durante o período escolar. “O estímulo ao desenvolvimento de competências socioemocionais possibilita a transposição dessas aprendizagens para outras esferas da vida acadêmica e geral do aluno”, explica Giselle Magnossão, diretora pedagógica do Colégio Albert Sabin, de São Paulo.

Confira a série Tendências 2019

Foto em destaque: Campus da Universidade Brazcubas, em Mogi das Cruzes, São Paulo. Créditos: Divulgação.

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