No fim do ano passado, a Universidade de Vassouras (antiga Universidade Severino Sombra – USS) celebrou uma importante etapa da transformação digital da Fundação Educacional Severino Sombra (Fusve).
Foi por meio de contrato com a SAGAH e com o Open LMS, duas unidades de negócios da +A Educação, que a transformação se deu. O mercado de conteúdo educacional para o ensino superior é vasto. O desafio é que muitas soluções se assemelham, oferecendo material de prateleira que vai defasando com o correr do tempo. Os que oferecem um diferencial competitivo se destacam.
Por isso a Universidade de Vassouras, no Rio de Janeiro, optou pela SAGAH. “A plataforma é muito amigável e a atualização, constante, disponibilizada pra nós assim que lançada”, diz o professor Paulo Tong, coordenador de ensino digital da instituição.
A Fusve é mantenedora das seguintes instituições de ensino: Universidade de Vassouras (Campus Vassouras e Campus Maricá), Faculdade de Miguel Pereira, Faculdade de Ciências Médicas de Maricá e CAp Técnico, de cursos profissionalizantes. As unidades se dividem entre as cidades de Vassouras, Miguel Pereira e Maricá, no Rio de Janeiro.
O carro-chefe da fundação é a universidade, que atrai interessados de todo o Brasil, sobretudo à graduação em Medicina. No último levantamento do Índice Geral de Cursos (IGC), com base nos dados de 2019, pela primeira vez a Universidade de Vassouras alcançou nota 4. O IGC é a média ponderada da qualidade das graduações, cuja pontuação é atribuída pelo MEC dentro de uma escala entre 1 e 5.
AVA sem reclamações
A pandemia, claro, aumentou a curva de adoção de recursos de EaD. Em questão de dias ou semanas, as instituições de ensino precisaram criar uma infraestrutura capaz de encurtar a distância entre alunos e professores.
Em Vassouras não foi diferente. A plataforma de videoconferência, por exemplo, foi contratada pela IES em uma segunda-feira de março de 2020 – e no fim da mesma semana todos os colaboradores já estavam capacitados para usá-la.
No caso do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), o comitê gestor ligado à presidência da Universidade de Vassouras começou a estudar novas opções a partir do segundo semestre de 2020.
Optou-se pelo Open LMS por algumas razões.
O software é baseado em código aberto (Moodle), mas também é pago. Estimativas do mercado apontam que um AVA dessa categoria pode custar menos da metade do investimento exigido por um AVA totalmente gratuito. Isso porque, apesar de não arcar com a licença de uso, a IES acaba bancando hardwares, servidores de nuvem para armazenamento de dados e equipe de Tecnologia da Informação (TI) para manutenção do AVA gratuito.
Daí que o Open LMS sai mais em conta. A solução é fornecida pela Plataforma A, que responde por todo o suporte de instalação, atualização e manutenção. “Eu acredito muito em credibilidade e parceria. É exatamente isso o que o Plataforma A oferece”, diz Tong. Ele ressalta que, da assinatura do contrato à implantação para utilização pela comunidade acadêmica, “foram apenas 45 dias, fruto de uma intensa sinergia entra as equipes da coordenação de ensino digital e as da Open LMS e SAGAH”.
Leia mais: AVA gratuito: prós, contras e como funciona na prática
Os quase 7 mil alunos e 400 professores da mantenedora da Universidade de Vassouras tiveram acesso as novidades em fevereiro, quando foram retomadas as aulas de 2021/1.
Desde então, um fato curioso: a equipe que presta suporte à comunidade acadêmica praticamente não recebeu dúvidas nem reclamações ligadas ao AVA. “O Open LMS é muito fácil de utilizar e não tem histórico de instabilidade”, afirma o professor Anrafel Fernandes, coordenador dos cursos digitais da Universidade de Vassouras.
Segundo ele, este mais um sinal de credibilidade do produto.
Educação digital é o futuro
Ao contrário do Open LMS, que foi implementado rapidamente, o uso do catálogo da SAGAH – composto por 20 mil unidades de aprendizagem e mais de 1 mil disciplinas de 54 cursos – ainda é incipiente na Universidade de Vassouras.
Segundo o professor Tong, é preciso criar cultura organizacional entre os docentes. “No primeiro momento, estamos utilizando a SAGAH para disciplinas digitais. Paralelamente vamos agregando professores de outras disciplinas para conhecerem a solução e se envolverem com o material.”
Segundo o coordenador de ensino digital da Universidade de Vassouras, transformação digital é uma questão de sobrevivência para as instituições de ensino superior.
“Não podemos ministrar aulas do jeito que fazíamos antes da pandemia. O futuro do ensino é híbrido, com forte viés tecnológico e uma construção – e não reconstrução – de um novo modelo de docência”, diz Paulo Tong.
Há não muito tempo, o time de transformação digital da Universidade de Vassouras era composto por seis pessoas. Hoje são 14 – entre professores, analistas e outros colaboradores. Como a tecnologia digital é um caminho sem volta na educação superior, o número de colaboradores em Vassouras só tende a crescer. E o de soluções tecnológicas também.
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