Na vida adulta, fazemos escolhas, aprendemos com elas e priorizamos demandas. Um ambiente educacional saudável deve permitir aos alunos experimentar tais oportunidades e desafios. Para fazer isso, os estudantes devem ser capazes de tomar suas próprias decisões e prosseguir com suas vontades, criando assim a oportunidade para desenvolverem todo o seu potencial. Saber o que querem aprender ou fazer, e então seguir adiante para atingir este objetivo é uma habilidade fundamental para a aprendizagem.
Há um modelo de educação que reflete esta filosofia. Ele é chamado de “Agile Learning”.
O modelo de educação usa uma árvore como uma metáfora para ilustrar o modelo. Aqui estão as quatro partes:
1. O solo: Confiança
Em quem nós confiamos para direcionar o aprendizado de um estudante?
As crianças não precisam de alguém dizendo o que é bom para elas, assim como os alunos não precisam de alguém que decida o que devem aprender, como devem aprender e, em seguida, dizer-lhes se eles aprenderam bem o suficiente. Ao fazer este tipo de escolha, os estudantes começam a aprender imediatamente que podem confiar em si mesmos, e isto é importante por muitas razões.
* Você não vai aprender a tomar boas decisões se você nunca tem permissão para fazer suas escolhas;
* Os alunos aprendem melhor quando fazem algo que os interessa;
2. Raízes: Pressupostos
A árvore tem quatro raízes principais que são pressupostos para o modelo educacional. Eles são a base sobre a qual tudo será construído.
1) Aprendizagem: a aprendizagem é natural e está acontecendo o tempo todo;
2) Auto-Direção: os alunos aprendem melhor tomando suas próprias decisões;
3) Experiência: as pessoas aprendem mais a partir de sua cultura e meio ambiente do que a partir de conteúdos que lhes são ensinados; o meio é a mensagem;
4) Sucesso: a realização é atingida através de ciclos de intenção, criação, reflexão e partilha;
3. Ramos: Princípios
Os ramos retratam os princípios usados para traduzir a teoria em prática.
*Seja ágil: utilize ferramentas e práticas flexíveis, adaptáveis e fáceis de mudar.
*Feedbacks claros: faça com que os resultados fiquem visíveis aos participantes, para que eles possam ajustar seu comportamento no futuro. Esta prática também capacita e cria confiança no grupo de alunos.
*Facilitar: clarificar, simplificar e conectar. Não crie uma complexidade desnecessária, mantenha a coerência e conecte os alunos com sua comunidade local e on-line, onde eles possam, também, buscar recursos de aprendizagem.
*Suporte: preste o máximo de apoio com o mínimo de interferência. Criar estruturas de apoio, práticas diferentes e ambientes próprios para isso – isso não significa tomar decisões pelos alunos e nem intervir e gerenciar seus processos.
*Relação: seja real e respeite as diferenças. Um relacionamento autêntico é a base da parceria, com comunicação, colaboração e confiança entre alunos e professores.
4. Folhas e frutas
As folhas são as ferramentas e práticas que incorporam a teoria. As ferramentas se mostram eficazes na transformação de uma cultura escolar de modo a capacitar os alunos com mais clareza e foco.
O que você achou? Você concorda com este modelo? É possível ser implementado com os jovens?
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