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Seis iniciativas da SXSWEdu 2015 para se inspirar e acompanhar

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Entre os dias 9 e 12 de março deste ano, Austin, no Texas, recebeu centenas de pessoas para mais uma edição do SXSWEdu. Evento voltado às inovações na educação que faz parte da família South by Southwest de conferências e festivais, a qual incluiu também edições de música, cinema e interatividade. Além do SXSW Eco e o SXSW V2V, que trata de empreendedorismo e reúne startups e empresas de capital de risco e acontece em Las Vegas, Nevada. Mas em qualquer que seja a temática, a criatividade, que tornou o South by Southwest uma iniciativa reconhecida, estará presente. Na edição de 2015 do SXSWEdu não foi diferente, e mostramos aqui alguns exemplos de ideias em desenvolvimento que podem inspirar gestores, professores e até alunos do ensino a distância.

swsxSXSWEdu acontece em março, em Austin, Texas, nos Estados Unidos
FONTE: Divulgação

Zapton

Uma das 10 startups selecionadas na competição LaunchEDU, do SXSWedu, a Zaption, levou para casa o prêmio máximo: US$ 2.500,00. E não foi por acaso: seu projeto, em desenvolvimento, permite que os educadores criem vídeoaulas interativas a partir de outras já existentes na internet. Basta, para isso, adicionar nos vídeos elementos interativos, como texto, imagens e perguntas, tudo com ajuda do software da Zaption. Em resumo, trata-se de um programa de edição online que convida o professor ou mesmo o aluno a fazer suas anotações no próprio vídeo. No vídeo abaixo, é possível compreender bem do que se trata a plataforma e o quanto ela pode auxiliar professores e alunos de EaD.

GlassLab

A GlassLab é uma organização focada em ajudar os alunos a aprender por meio de jogos digitais. Eles aproveitaramo SXSWEdu para reforçar algumas parcerias com especialistas em jogos comerciais, de aprendizagem e de avaliação. Dentre as empresas que estão nesse barco, figuram grandes nomes como Electronic Arts, Zynga, ETS, o Institute of Play e a Entertainment Software Association. A empresa também recebeu financiamento da Fundação Bill & Melinda Gates e da Fundação MacArthur.

Como já sabemos por aqui, no Desafios da Educação, um dos benefícios do aprendizado baseado em jogos é que ele coloca os jovens em um ambiente no qual eles estão mais acostumados e em que se sentem mais confortáveis para errar e também para perseverar até que obtenham sucesso. O formato jogo também fornece um feedback imediato, que pode ser usado pelas instituições para medir dados qualitativos, como a capacidade de pensar criticamente. Entre os jogos que o GlassLab expôs estavam o SimCityEDU, que coloca os estudantes no comando do escritório do prefeito de uma cidade fictícia onde eles devem equilibrar suas necessidades de emprego, a felicidade dos cidadãos e o impacto ambiental.

Brainly

De origem polonesa, o Brainly é uma rede social de aprendizagem que pretende ajudar os alunos com suas tarefas de casa, reforçando a lógica de pares com um aplicativo para smartphones e tablets. Conforme Michal Borkowski, CEO da empresa, explicou ao Education Dive, a própria plataforma impede que os estudantes enganem o app e o utilizem para obter as respostas dos trabalhos que precisam desenvolver sozinhos. As respostas são monitoradas para garantir que seus usuários estão realmente indo além disso. Um problema de física discutido na plataforma não trará apenas a resposta, mas detalhes sobre o conceito por trás daquela resposta. A plataforma também segue os preceitos da gamificação com a existência de um ranking que incentiva os alunos a responder mais perguntas que seus colegas e subir de posição.

Ideaphora

O Ideaphora é outro programa interessante que pode ser de grande utilidade tanto para os professores da sua instituição de ensino quanto para os alunos. Basicamente, ele permite que o usuário quebre o conteúdo digital que recebe em suas aulas de ensino a distância em um mapa de conhecimento no qual ele demonstra os conceitos aprendidos. Atualmente integrada ao BrainPOP, a plataforma identifica automaticamente os conceitos-chave da matéria, os quais funcionam como ponto de partida para a confecção desses mapas de informação, ou esquemas, como costumávamos chamar antigamente. Além de palavras, telas das aulas e imagens podem ser adicionadas para esclarecer conceitos. O resultado é um esquema interativo para o qual os alunos podem sempre voltar para estudar com suas próprias anotações, trechos que acharam importante das vídeoaulas e imagens que os ajudam a relembrar o conteúdo. No vídeo abaixo, fica ainda mais claro como isso funciona:

GoEnnounce

Com o GoEnnounce, os alunos criam perfis em que eles podem mostrar suas atividades extracurriculares, de trabalho voluntário, além de um resumo da sua vida estudantil. A ideia é criar uma espécie de e-portfolio que inclusive pode ajudar o estudante na hora de conseguir uma vaga em uma instituição de ensino, uma bolsa ou mesmo um emprego. Além disso, no GoEnnounce, eles podem se conectar com mentores que são alertados para cada atualização do seu perfil. Para além de sua função principal, o site também oferece aos alunos uma plataforma de crowdfunding para que eles possam arrecadar dinheiro para cumprir vários objetivos, desde ajuda com materiais específicos até financiamento de um semestre no exterior, por exemplo. O site também oferece prêmios de US$ 500,00 mensais em bolsas de estudo patrocinadas pela Sallie Mae Upromise. O vídeo abaixo também é bem explicativo.

Refme

Por mais prazeroso que seja estudar, o processo de montagem de citações em trabalhos de pesquisa é complicado, e os inúmeros estilos e normas por vezes confundem. Algumas ferramentas como o Citation Machine já estão mercado, mas o Refme promete ir além. O site gera automaticamente citações, listas de referências e bibliografias baseadas em livros, revistas, sites e muito mais. Os alunos podem pesquisar em sua base de dados por livro ou título do artigo de jornal, ISBN, ISSN, ou URL, ou podem, também, digitalizar um livro ou código de barras da revista com ajuda do aplicativo móvel. O processo é bem simples, e o site é compatível com mais de 6.500 estilos de referência. Veja no vídeo quão prático para ser o resultado dessa iniciativa:

Redação
A redação do portal Desafios da Educação é formada por jornalistas, educadores e especialistas em ensino básico e superior.

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