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Experiências imersivas transformam ensino de engenharia na Uninter

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Um marco da engenharia mundial, a Usina Hidrelétrica de Itaipu é um complexo sistema de produção e geração de energia. As águas que passam pelas 14 comportas da barragem binacional, situada entre o Brasil e o Paraguai, geram energia suficiente para abastecer o mundo por 43 dias.

Fernanda Pergo, estudante do curso de Engenharia Civil na modalidade a distância (EAD) na Uninter, esteve em Itaipu diversas vezes. Mas quando ingressou na graduação, em 2021, teve a chance de visitá-la com um olhar técnico. “Foi como se eu nunca tivesse ido para a usina antes”, relembra.

Entretanto, o que chama atenção nessa visita acadêmica é que Fernanda não precisou ir presencialmente até o local. Em uma aula simulada, ela utilizou recursos de realidade virtual (RV ou VR, na sigla em inglês) para conhecer cada detalhe da usina como se estivesse lá. “Nesse momento, eu consegui ver o funcionamento de cada unidade e processo. Foi surreal”, ressalta a estudante.

Em 2020, a Uninter lançou o curso de Engenharia Civil a distância. Desde então, a IES implementou as soluções realidade aumentada e virtual da Imersys – uma empresa especializada no desenvolvimento de conteúdo imersivo para a educação que hoje faz parte da Plataforma A.

“As tecnologias imersivas servem para desenvolver competências necessárias na formação dos alunos da Engenharia Civil, uma vez que na EAD só o conteúdo não basta”, explica a coordenadora do curso na Uninter, Adriana Tozzi.

Tecnologia que impulsiona o EAD

Aos 21 anos, Fernanda era formada em farmácia. O curso foi feito na modalidade presencial. Agora, com mais experiência e outra visão de mundo, ela decidiu mudar de perspectiva e escolheu cursar uma graduação EAD. “Quando optei pela Engenharia Civil, eu queria algo que me desse a oportunidade de ter flexibilidade nos estudos”, diz.

Para atender aos requisitos de alunos como Fernanda, a tecnologia tornou-se uma grande aliada da EAD. Ao aprimorar a aprendizagem e garantir experiência imersivas, recursos como a RV e a RA garantem o engajamento e a realização de atividades práticas na modalidade a distância.

Com as simulações, como as desenvolvidas pela Imersys, por exemplo, as aulas ficam mais didáticas e compreensíveis. A imersão disponibiliza aos alunos espaços virtuais de aprendizagem completamente interativos. “Ainda estamos em um momento de transição, mas já vemos ganhos. Eu enxergo um grande potencial para as experiências imersivas no EAD do futuro”, afirma Tozzi.

Com isso, um dos resultados é o aumento do comprometimento dos estudantes com as disciplinas. O investimento da Uninter mostra como a inovação da educação a distância está contribuindo para a formação de novos profissionais que atuarão no mercado de trabalho futuro.

“Saímos daquela sala de aula convencional. No meu caso, senti uma maior fixação dos conteúdos porque pude ver todos aqueles exemplos. Tenho orgulho de ser aluna da Uninter, por toda essa aprendizagem que eles me asseguram”, afirma Fernanda.

Leia mais: Como será a educação aplicada a um metaverso

Mercado de trabalho

Em 2020, o número de ingressantes em cursos EAD superou as graduações presenciais. Segundo o último Censo da Educação Superior, 53,4% dos novos estudantes optaram pelo ensino a distância. Com o crescimento da modalidade, o mercado de trabalho se prepara para uma nova perspectiva na formação profissional.

E a modernização do ensino digital tem um papel fundamental na preparação dos egressos da EAD. “Todas as novidades tecnológicas são capazes de mudar o ensino. Se nos atermos apenas às práticas do passado, nunca iremos evoluir. Temos que aprimorar o ensino e a educação para conseguir atender as demandas atuais da sociedade”, diz Tozzi.

Dessa maneira, antigos preconceitos em torno a oferta de cursos da área de engenharia na EAD começam a perder relevância. Como lembra a coordenadora do curso na Uninter, sempre existiram bons e maus profissionais, independente da modalidade de ensino.

“Com os vídeos da Imersys, por exemplo, um aluno pode se desenvolver e inovar na profissão. Também pode haver aqueles que vejam as simulações, mas não as absorvam como deveriam. No presencial, acontece a mesma coisa, sei disso porque trabalhei com as duas modalidades”, explica Tozzi.

Entretanto, exemplos como o de Fernanda mostram como a imersividade promove a absorção de conteúdo e enriquece a aprendizagem dos estudantes. Para ela, as tecnologias empregadas na EAD proporcionam mais conhecimento e compreensão dos conteúdos.

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“Vivenciamos experiências, temos trocas muito grandes e todo o apoio da coordenação do curso, dos professores e das plataformas. Não tenho dúvida que, no futuro, estarei no mercado de trabalho com plena capacidade de atuação”, garante.

Leia mais: Censo da Educação Superior: EAD supera presencial em número de ingressantes pela primeira vez

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