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Como usar redes sociais para mudar percepções

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Se você acompanha blogs sobre educação, como o Desafios da Educação e o The Innovative Educator, é provável que esteja envolvido em uma escola, universidade ou outra instituição de ensino que tenha práticas inovadoras. Mas, será que os outros sabem o que está acontecendo lá, como as boas práticas que são aplicadas? A imagem da sua instituição vem sendo percebida de maneira adequada?

Talvez a comunidade ou mesmo o mundo não estejam cientes de todos os benefícios e vantagens oferecidas em seu programa de ensino que pode levar ao sucesso acadêmico e profissional. Talvez sua escola tenha algum recurso específico, mas poucos sabem da magia acontecendo por trás de portas fechadas. Talvez o bairro é percebido como perigoso, mas a verdade é que existe um ambiente forte, coeso, onde a comunidade se reúne para garantir que os estudantes estejam seguros. O que você pode fazer para mudar, melhorar ou até mesmo criar uma percepção positiva sobre a sua Instituição?

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Práticas típicas poderiam ser anunciar no jornal local ou na estação de rádio local,distribuir panfletos pela comunidade, publicar um comunicado de imprensa ou talvez até mesmo comprar um anúncio em um programa de televisão local. Enquanto essas práticas podem ter sido as mais eficazes no passado, atualmente houve uma mudança.

Quando a geração do milênio quer informações, eles não vão para a mídia tradicional de massa, eles olham para o “conteúdo gerado pelo usuário” (CGU). Isso significa que eles não querem ouvir a partir da mídia. Eles querem ouvir o que os amigos e colegas têm a dizer através de atualizações e fotos em lugares como Instagram, Facebook, Twitter ou blogs. E eles gastam muito tempo se envolvendo com CGU a partir das mídias sociais, na verdade mais tempo do que com qualquer outro tipo de mídia. Cerca de cinco horas e meia por dia são gastos com CGU, e eles confiam e lembram mais do que leem dos seus pares do que qualquer outra fonte.

Segundo um estudo feito em parceria pelas empresas Ipsos MediaCT, Crowdtap e Social Media Advertising Consortium, os conteúdos gerados por usuários são considerados 35% mais lembrados e 50% mais confiáveis que outras mídias, de acordo com a opinião de 839 millenials (pessoas entre 18 e 36 anos).

E o que comunidades escolares, distritos e instituições de ensino têm em grande quantidade? Pessoas da Geração Millenial. Estas são as pessoas nascidas nos anos 80 e 90, também chamada de Geração Y, e eles são extremamente habilidosos e adeptos ao uso das mídias sociais, seja lendo ou gerando o conteúdo compartilhado.

Aproveitar o poder do CGU é a estratégia que está sendo empregada pela Vibe Israel, uma organização sem fins lucrativos com a missão de mudar a percepção das pessoas sobre Israel. Eles estão usando o que se sabe sobre o poder do CGU e convidando influenciadores digitais a uma viagem para experimentar Israel. Cada viagem é focada em várias áreas de interesse, como comida, fitness, moda e educação. Estes influenciadores são convidados a partilhar as suas experiências através das mídias sociais, incluindo Facebook, Twitter, Instagram, blogs e muito mais usando a hashtag designada.

Recentemente, Lisa Nielsen, do blog The Innocative Educator, foi uma das cinco influenciadoras globais convidadas a participar dessa experiência, em função da visibilidade do seu blog e Twitter.  Lisa e os demais participantes do projeto foram convidados a compartilhar suas impressões usando a hashtag #VibeEdu. Ao longo de uma semana, foram cerca de 300 publicações sobre educação em Israel, que atingiram cerca de meio milhão de pessoas, gerando perto de 2 milhões de impressões. Além do mais, em média, cerca de 25 artigos são escritos em cada viagem, e podem ser distribuídos e compartilhados em perpetuidade.

Ao contrário de impressões por meio de outros tipos de mídia, essas foram as impressões que os telespectadores estavam mais propensos a confiar. Além do mais, elas não desaparecem uma vez que o programa de televisão termina ou o jornal ou panfleto são jogados fora, tendo em vista que podem ser compartilhadas e pesquisadas a qualquer momento. Outro bônus é o desenvolvimento de relacionamento: os influenciadores se conectam com aqueles que são formadores de opinião locais, criando uma oportunidade para relacionamentos contínuos, parcerias além de troca de experiências e informações.

Agora, pense sobre como isso poderia afetar uma escola, comunidade ou instituição de ensino. Não seria interessante se sua comunidade acadêmica compartilhasse informações sobre todas as grandes coisas que acontecem e que estão disponíveis na sua Instituição? Para isso, crie uma hashtag e incentive seus alunos, professores e pais a compartilhar no Twitter, Facebook e Instagram. Inicie um blog da escola e peça para professores escreverem um post comemorando o sucesso do aluno a cada mês.

Descubra quem são os influenciadores em sua comunidade. Olhe para o seu corpo discente. Olhe para os pais. Olhe para os blogueiros. Convide-os para uma excursão. Crie uma experiência. Incentive-os a compartilhar o que eles encontram usando a hashtag designada. Peça-lhes para escrever um post para o site deles ou o seu, dando uma perspectiva do cliente. Quer aprofundar o assunto? Veja 5 dicas para envolver-se nas redes sociais.

Qual a percepção que você quer que aqueles com quem você trabalha e aprende tenham?

Descubra.
Escolha uma hashtag.
Crie uma experiência.
Convide influenciadores,
… e deixe a mágica começar.

Fonte: The innovative Educator

Redação
A redação do portal Desafios da Educação é formada por jornalistas, educadores e especialistas em ensino básico e superior.

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