Por Katia Regina Ashton Nunes
“Por favor toquem nas obras”
“Todo mundo tem, potencialmente, a capacidade de criar. Agora, se ela é condicionada num meio que não favorece, ela acaba não criando”
“Nós somos os propositores: enterramos a obra de arte como tal e chamamos você para que o pensamento viva através de sua ação.”
“A arte não consiste mais em um objeto para você olhar, achar bonito, mas para uma preparação para a vida.”
[Lygia Clark]
Uma grande mulher que revolucionou o espaço do museu e as artes plásticas e, que este ano, completaria 100 anos: seu nome é Lygia Pimentel Lins, conhecida por Lygia Clark, artista brasileira admirada no mundo todo e que não pode deixar de ser reverenciada e festejada.
Quando conheci sua obra, abriu-se um leque à minha frente. Ao aprofundar meu conhecimento sobre esta pintora e escultora mineira, pude perceber o quanto suas ideias e trajetória artística, poderiam colaborar para uma transformação de um espaço que conhecia e apreciava: minha sala de aula de Matemática.
Lygia Clark revolucionou o espaço do museu e principalmente a relação espectador-obra de arte. Ela deslocou-se da posição de artista para a de propositora, rompendo assim com a ideia de que a arte devia ser apenas observada, contemplada. Seu desejo era criar uma arte que conciliasse os sentidos da experimentação e da participação. Disse adeus à contemplação passiva; e transformou o espectador em coautor de suas obras. Em suas exposições convidava o espectador a participar ao colocar o aviso: “por favor, toquem as obras”.
Leia mais: Os 100 anos de Loris Malaguzzi. E o desenvolvimento da abordagem Reggio Emilia
Interatividade e participação são palavras-chave nas obras de Lygia Clark. E justamente são essas as palavras que acredito que devem estar presentes em toda sala de aula, e em especial na sala de aula de Matemática.
O professor não pode mais ser apenas um transmissor de conhecimentos, ele precisa ser um mediador. Seu objetivo principal deve ser o de criar condições para que o aluno participe mais ativamente e independentemente na construção do seu próprio conhecimento. Pois, como dizia Lygia Clark, “todo mundo tem, potencialmente, a capacidade de criar. Agora, se ela é condicionada num meio que não favorece, ela acaba não criando”.
Essa instigante artista se tornou propositora e transformou o espectador passivo em participante ativo. Tomando-a como espelho, meu objetivo foi me tornar propositora, mediadora de aprendizagens, e fazer com que meus alunos pudessem sair da posição de meros espectadores e receptores para a de participantes e criadores; transformando o espaço da minha sala de aula de Matemática em um ambiente de pesquisa, de diálogo, de descoberta e de reflexão. Um ambiente onde se pudesse desenvolver a diversidade de pensamento, a sensibilidade, a curiosidade, a imaginação, a criatividade e a criação.
“Nós somos os propositores: enterramos a obra de arte como tal e chamamos você para que o pensamento viva através de sua ação”. [CLARK ]
Para desenvolver minha pesquisa com Matemática e Arte, além de mergulhar nas obras e ideias dessa artista, passei a investigar a função e a importância da Arte e como esta área do conhecimento, poderia colaborar como parceira na busca da transformação da minha sala de aula. Já que:
“conhecer arte envolve o exercício conjunto do pensamento, da intuição, da sensibilidade e da imaginação “ [PCN ARTE ]
“A arte não é apenas básica, mas fundamental na educação de um país que se desenvolve (…). Não é possível uma educação intelectual, formal ou informal, sem a arte, porque é impossível o desenvolvimento integral da inteligência sem o desenvolvimento do pensamento divergente, do pensamento visual e do conhecimento presentacional que caracterizam a arte. Se pretendemos uma educação não apenas intelectual, mas principalmente humanizadora, a necessidade da arte é ainda mais crucial para desenvolver a percepção e a imaginação, para capturar a realidade circundante e desenvolver a capacidade criadora necessárias à modificação desta realidade. [BARBOSA]
“a arte é a transformação do ordinário no extraordinário. E a matemática é a maneira de, através do ordinário, explicar o extraordinário”. [ PETICOV ]
Leia mais: Como aprender matemática, geografia e física ao brincar de pipa
Nos projetos que desenvolvo envolvendo Matemática e Arte, convido, inicialmente, meus alunos a descrever quais as sensações são despertadas ao observar as obras escolhidas. Depois proponho pesquisar o nome da obra, o ano em que ela foi feita, as dimensões, a técnica, os materiais empregados, e um pouco sobre a vida e da obra do artista, procurando caracterizar o contexto histórico, político e social de sua época.
Após essa fase, peço aos alunos que soltem a imaginação e criatividade e façam, individualmente ou coletivamente, suas próprias leituras/ interpretações das obras analisadas, e muitas outras produções/criações. A próxima etapa é a elaboração de estudos, onde são explorados, diversas competências e habilidades e muitos conceitos matemáticos.
Em todos os projetos a História, a Geografia e a Língua Portuguesa são disciplinas que se integram de modo natural ao trabalho, possibilitando assim a criação de um diálogo interdisciplinar permanente.
“aprenderemos mais integrando os conteúdos e as habilidades; a lógica e o afeto; o sensorial, o emocional e o racional; o passado e o presente. Aprendemos melhor quando vivenciamos, experimentamos, sentimos.” [MORAN]
A trajetória de Lygia Clark, uma expoente da arte
Lygia Clark iniciou seus estudos artísticos em 1947, no Rio de Janeiro, sob a orientação de Burle Marx. Do paisagista, herda a necessidade de inserir em seu trabalho questões orgânicas que tiveram importância fundamental no desenvolvimento de sua pesquisa com o espaço. Em 1950, viaja a Paris, onde estuda com Fernand Léger. Nesse período, a artista dedica-se à realização de estudos em telas e óleos.
Após sua primeira exposição individual em Paris, no ano de 1952, a artista retorna ao Rio de Janeiro. Em 1954, passa a integrar o Grupo Frente, núcleo do concretismo carioca, com Hélio Oiticica, Lygia Pape, Aloísio Carvão, Ivan Serpa, entre outros, criado quase concomitantemente à constituição do Grupo Ruptura, que reunia os concretista de São Paulo, liderado por Waldemar Cordeiro e, inicialmente constituído, por Lothar Charroux, Geraldo de Barros, Kazmer Féjer, Leopold Haar,Luís Sacilotto e Anatol Wladyslaw.
A diferença entre esses dois grupos tem sua origem na interpretação teórica e prática que cada um deles fez de sua inserção nas questões internacionais da arte concreta, cuja principal característica era ser uma arte de aspiração universal, que repudiava as referências figurativas, a imitação e representação e baseava-se no uso de formas geométricas simples.
“Defendemos a linguagem real da pintura que se exprime em linhas e cores, que são linhas e cores e não desejam ser nem peras nem homens”. [CORDEIRO]
A arte concreta tinha como figura central o pintor, escultor, designer e arquiteto suíço Max Bill. Ele foi o responsável por trazer a arte concreta de forma efetiva ao meio de arte brasileiro ao realizar uma grandiosa exposição no Museu de Arte de São Paulo, em 1950, e ao vencer o Grande Prêmio de Escultura na I Bienal Internacional de São Paulo que ocorreu em 1951 com a obra Unidade tripartida.
Max Bill defendia um padrão geométrico-matemático a partir do qual toda arte deve se desenvolver:
Estou convencido de que é possível desenvolver uma nova forma de arte na qual o trabalho do artista poderia basear seu conteúdo num grau bastante substancial na linha de abordagem matemática (… ) O elemento de toda obra plástica é a geometria, relação de posições sobre o plano e no espaço” [ BILL]
Para o grupo Frente, a linguagem geométrica não era um ponto de chegada, mas sim um campo aberto à experiência e à indagação. Os artistas desse grupo pensavam a arte como um espaço em que a emoção deveria, necessariamente, emergir.
Lygia Clark trabalhou intensamente de acordo com os princípios do concretismo, mas não se acomodou. Ela passou a elaborar os postulados concretistas a partir de suas próprias inquietações.
Lygia pensava a arte não como obra acabada, “mas como estímulo à percepção, como proposta vivencial em busca da plenitude do ser, realizando-se no outro e através dele” [MILLIET].
Lygia, depois de explorar exaustivamente as possibilidades de composição que o espaço da tela delimitado pela moldura oferecia, caminha em direção a uma incorporação gradual da moldura à obra.
Em Composição nº 5, da série Quebra da moldura, observe que a área tradicionalmente entendida como a área do quadro é verde e a área da moldura, preta, mas elas se interceptam. É como se a pintura transbordasse para além do seu limite e invadisse a moldura. Nessa obra a superfície se estende por igual da tela à moldura. Contudo, mesmo que de uma maneira diferente, a moldura ainda se impunha.
Lygia Clark avança na busca da desintegração da moldura. Ela abandona a tela e outros materiais tradicionais da pintura e passa a trabalhar com placas de madeira, tinta industrial, serra, maçarico e outros. Com as placas de madeira cortadas, a artista monta o retângulo da pintura. Não existe nem tela e nem moldura. O quadro é um todo, formado por placas de madeira compensada que a artista recorta, monta e cola em madeira Eucatex, como num jogo de quebra cabeça.
O passo adiante em sua trajetória foi trabalhar com placas de metais, o que lhe possibilitou dar um grande salto. Nesse momento nasce a série Casulos- aqui o plano estufa e ganha tridimensionalidade, projetando-se em direção ao espaço exterior através de dobraduras.
Note que essas obras, apesar de inertes, dão a sensação de movimento, de vida. Elas se situam entre pintura e escultura, já que ainda se mantêm fixadas à parede.
A referência aos organismos vivos será, a partir de agora, uma constante nessa nova etapa da trajetória de Lygia Clark.
Essa série demarca a fase neoconcreta da artista que busca a tridimensionalidade por entender que a arte deve se aproximar da vida das pessoas, deve ser uma arte vivida no espaço mesmo em que elas habitam.
O neoconcretismo (1959-61) visou a renovação da linguagem abstrata geométrica, em oposição ao caráter mecanicista e racionalista do concretismo. Propôs, a necessidade de se construir uma linguagem diretamente envolvida e relacionada com o sujeito humano para além das formas geométricas que seu olho possa captar, uma abordagem mais sensível e menos racional.
O neoconcretismo rejeitava assim qualquer movimento artístico que concebesse o processo criativo como uma tarefa mecânica, que limitasse a atividade artística a uma esfera elitista, e que transformasse as formas em fórmulas e na repetição de esquemas plásticos. Os artistas que participavam desse movimento estavam empenhados em construir uma arte vivencial, capaz de atender às expectativas de junção entre arte e vida.
“A arte não consiste mais em um objeto para você olhar, achar bonito, mas para uma preparação para a vida.” [CLARK]
Dos casulos nascem a famosa série Bichos. Essas obras saíram da parede e invadiram o espaço.
Quando o Casulo cai no chão vira Bicho. [GULLAR]
“Bichos” são esculturas, feitas em alumínio, compostas de formas geométricas planas e com dobradiças, que promovem a articulação das diferentes partes que compõem o seu “corpo”, possibilitando infinitas posições quando manipulados. Como obra viva e orgânica, abertas a manipulação tornam-se passíveis à criação de diálogo com o participante.
Antes dos Bichos as obras de arte exigiam apenas o sentido da visão. Agora o tato, o toque das mãos, se torna necessário.
Essa série altera com a concepção tradicional de escultura, a qual o trabalho deveria nascer, obrigatoriamente, de um bloco maciço de algum tipo de pedra.
Em Bichos, Lygia Clark convida o espectador a ser coautor da obra. A obra só se completa na medida em que o espectador age sobre ela.
Tendo iniciado a produção destes objetos com triângulos e retângulos, aos poucos a artista acrescenta formas circulares e semicirculares a eles.
Com os Bichos, Lygia se torna a pioneira da arte participativa, e em 1961, ganha o prêmio de melhor escultura nacional na VI Bienal de São Paulo.
Com essa série, a artista inicia o processo de viver a arte ao invés de fazê-la.
Essas esculturas [bichos] são como uma árvore mágica, que dá esculturas como um pé de jaqueira dá jacas, um cajueiro, cajus. [PEDROSA]
Em seguida aos Bichos, cria os Trepantes (1963), recortes espiralados, feitos em metal, que podem surgir de uma caixa, enroscar-se em troncos ou em pequenos pedaços de madeira, como se fossem parasitas.
Os Trepantes feitos de borracha foram nomeados de “Obra Mole”.
Neste mesmo ano, 1964, cria “Caminhando” obra que reforça a intenção de Lygia Clark se deslocar da posição de artista, inteiramente responsável pela criação de uma obra, para o de propositora. Aqui ela convida o espectador a cortar a famosa fita de Moebius [Descoberta em 1865 pelo matemático e astrônomo alemão August Ferdinand Moebius (1790-1868)], já utilizada anteriormente em “Unidade Tripartida, 1948-49”, de Max Bill, ícone da herança construtivista no Brasil.
A noção de experiência na proposição Caminhando é ainda mais efetiva. Aqui uma fita de Moebius, em papel, é entregue a alguém com a proposta de que perfure sua superfície com uma tesoura e a corte longitudinalmente, trilhando o seu próprio caminho. A proposta feita não é apenas a vivência de uma experiência, mas a de dividir a criação desta obra com o espectador. O espectador torna-se então participador do processo criativo ao se relacionar com a obra.
“ […] Se eu utilizo ela uma fita de Moebius para esta experiência, é porque ela quebra os nossos hábitos espaciais. Ela nos faz viver a experiência de um tempo sem limite e de um espaço contínuo”
Após Caminhando, Lygia cria seus últimos Bichos, que são também seus últimos objetos, para, em seguida, diluir sua arte no mundo – já entrando no campo da arte-terapia.
A grande aventura sensorial proposta por Lygia Clark começou com “Livro Sensorial”, de 1966, que não tinha textos, mas uma coleção de volumes, como conchas, novelos de lã e pedras, guardadas em páginas de plástico transparente, para serem experimentados pelo toque.
A partir de 1966/67, Lygia começa a produzir objetos criados especialmente para explorar e estimular o corpo.
Começando pela série “Natureza – estrutura cega” em que ela começa a excluir a visão para privilegiar os outros sentidos, vai chegar à série “Nostalgia do corpo”, na qual cada um dos sentidos vai ser explorado através de objetos que são criados para estimular, primeiramente novas percepções e gradativamente a sensação, mais além da percepção e do sentimento.
Retorna a Paris por volta de 1968 com uma bolsa na Sorbonne e em 1972 é convidada a ministrar um curso sobre comunicação gestual na universidade e por lá permanece por 8 anos.
Em 1976, Lygia Clark volta definitivamente ao Rio de Janeiro. Abandona, então, as experiências com grupos e inicia uma nova fase com fins terapêuticos.
Em 1981, Lygia diminui paulatinamente o ritmo de suas atividades. Em 1983 é publicado, numa edição limitada de 24 exemplares, o “Livro Obra”, uma verdadeira obra aberta que acompanha, por meio de textos escritos pela própria artista e de estruturas manipuláveis, a trajetória da obra de Lygia desde as suas primeiras criações até o final de sua fase neoconcreta. Em abril de 1988, Lygia Clark falece.
Leia mais: Por que o modelo educacional não será mais o mesmo depois da covid-19
Atividades com as obras de Lygia Clark
Muitas foram as atividades desenvolvidas a partir da obra dessa genial artista.
Construímos com os alunos diferentes Bichos e o manipulamos. Criamos também a famosa Faixa de Mobius. Descobrirmos que ela é uma superfície especial pois é unilateral, só tem um lado. Ao percorre-la, observamos um caminho sem início nem fim, infinito e com ela, vivenciamos a proposição Caminhando.
Para conhecer um pouco mais sobre essas obras assista a dois vídeos gravados na exposição Lygia Clark: uma retrospectiva que ocorreu em 2012, no Itaú Cultural. No primeiro, pessoas interagem e experimentam formas com réplicas de Bichos e no segundo, uma participante vivencia a proposição Caminhando.
https://www.youtube.com/watch?v=lfitsC4m_dY
https://www.youtube.com/watch?v=3sP-uT5DQLM
Com obras da série Planos em superfície modulada exploramos a simetria de rotação; e propomos aos alunos que, inspirados nelas, criassem a sua obra utilizando esse mesmo tipo de simetria.
Com a obra Plano em superfície moduladas nº2 realizamos muitas propostas, entre elas:
1- A obra é formada somente por quadriláteros. Que quadriláteros que você identifica na obra?
2- Determine a medida dos ângulos de cada uma das figuras que aparecem nesse quadro.
3- Reproduza a obra, utilizando material de desenho. Recorte cada quadrilátero que a compõem, obtendo assim um quebra-cabeça com 14 peças. Quantos eixos de simetria têm cada uma dessas peças?
Agora,
- a) Monte:
- Com 2 dessas figuras, um quadrado.
- Com 2 dessas figuras, um paralelogramo.
- Com 2 dessas figuras, um trapézio isósceles.
- Com 2 dessas figuras, um trapézio retângulo.
- Com 3 dessas figuras, um retângulo.
- Com 3 dessas figuras, um trapézio.
b) Crie outros dois desafios diferentes dos propostos anteriormente.
4- Note que a área ocupada por dois retângulos que aparecem nesse quadro é igual a área de um dos paralelogramos amarelos do quadro. Utilizando recortes, mostre esse fato.
5- Calcule a área e o perímetro do quadro.
6-Faça cópias do quadro. Agora, utilize as cópias para pintar de três maneiras diferentes 1/2 do quadro.
Para conhecer um pouco mais sobre esta brilhante artista e sobre outras atividades realizadas em minha pesquisa envolvendo Matemática e Arte, assista aos vídeos:
http://www.youtube.com/watch?v=LNH55z0dsO4
https://www.youtube.com/watch?v=67KZUV1xzfM
No primeiro, Felipe Scovino, um dos curadores da exposição Lygia Clark: uma retrospectiva de 2012, Itaú Cultural -SP, explora o desenvolvimento da obra da artista em direção a obras mais participativas, que chamam à interação, ao estímulo dos sentidos, às relações Interpessoais.
No segundo, Alessandra Clark, coordenadora de projetos especiais da Associação Lygia Clark e neta da artista, expõe conceitos fundamentais da trajetória de Lygia a partir de obras presentes nessa mesma exposição.
E conheça os livros Tecendo matemática com arte e Fazendo arte com a matemática, ambos escritos por mim em parceria com a doutora Estela Kaufman Fainguelernt.
Para concluir cito o crítico Mário Pedrosa, autor de uma das mais precisas definições da obra de Lygia Clark: “É um exercício experimental da liberdade”.
Sobre a autora
Katia Regina Ashton Nunes é Mestre em Educação Matemática, Coordenadora de Matemática da Educação Infantil ao Ensino Médio da Associação Educacional Miraflores- Niterói- RJ, e autora de artigos e dos livros Fazendo arte com a matemática, Tecendo matemática com arte, Descobrindo matemática na arte e Matemática: práticas pedagógicas para o ensino médio, todos da editora Artmed/Penso. Seu e-mail é katiaanunes@hotmail.com.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
CARVALHO, Dirce H. B. de; LEFÈVRE, José Eduardo. Lygia Clark: o vôo para o espaço real – do bi para o tridimensional. USP, São Paulo, 2008.
FAINGUELERNT, Estela K; NUNES, Katia R.A .Tecendo matemática com arte. Porto Alegre: Artmed, 2009.
________________________________________.Descobrindo matemática na arte. Porto Alegre: Artmed, 2010.
_____________________________________. Matemática: práticas pedagógicas para o ensino médio. Porto Alegre: Penso, 2012.
_____________________________________. Fazendo arte com a matemática. 2 ed. Porto Alegre: Penso, 2015.
MEDEIROS, Izabella Maria S. O projeto da arte-vida de Lygia Clark: rupturas e desafios na formulação de um projeto de arte contemporânea. UFP, Pernambuco, 2012.
MILLIET, Maria Alice. Lygia Clark: Obra-trajeto. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1992.
MORAN, José. Desafios na comunicação pessoal. 3ed. São Paulo: Paulinas, 2007.
RICKEY, George. Construtivismo – origens e evolução. São Paulo: Cosac & Naify, 2002, p. 60.
Comments