Ensino Superior

EaD Talks: tendências e hacks de performance para sua IES em 2022

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Para celebrar o dia do ensino a distância (EaD), a Plataforma A realizou, nos dias 23 e 24 de novembro, o webinar EAD Talks: Revoluções – do legado à transcendência digital do Ensino Superior. O evento promoveu debates sobre a revolução comportamental dos estudantes, preparação para o mercado de trabalho, a evolução da tecnologia em cursos como Direito e Medicina, entre outros assuntos.

Na palestra de fechamento, o head da edtech da +A Educação, Rodrigo Severo, apresentou as principais tendências para o ensino superior em 2022. Além de ficar por dentro das movimentações do mercado, os participantes descobriram maneiras de melhorar a captação de alunos, implementar a curricularização da extensão, adotar tecnologias e inovar em cursos de graduação.

No último dia de EAD Talks, Rodrigo Severo apresentou as principais tendências para o ensino superior em 2022. Crédito: Reprodução.

No último dia de EAD Talks, Rodrigo Severo apresentou as principais tendências para o ensino superior em 2022. Crédito: Reprodução.

Tendências para 2022

Em sua apresentação, Severo destacou seis tendências que estão transformando o setor educacional ao redor do mundo. São tecnologias, metodologias de ensino, estratégias mercadológicas, entre outras inovações que as instituições de ensino superior (IES) brasileiras devem ficar de olho desde já.

Confira, abaixo, cada uma delas:

1) Modelo Hyflex

Nem presencial, nem EaD. Tudo indica que o ensino híbrido será o queridinho da preferência dos estudantes no mundo pós-pandemia. Mas, segundo Severo, o modelo hyflex, que funciona como uma espécie de evolução do ensino híbrido, começa a se tornar uma realidade fora do Brasil.

O hyflex oferece o mesmo conteúdo, com a mesma qualidade, em diferentes cenários. O aluno escolhe semanalmente como deseja estudar – em casa ou na sala de aula, de maneira síncrona ou assíncrona. Assim, quem está na sala de aula presencial interage em tempo real com os colegas que estão em casa.

Leia mais: À medida que o vírus diminui, o ensino híbrido cresce nas IES

2) Microcertificações

Cursos superiores longos e sem conexão com o mercado de trabalho estão perdendo o interesse dos alunos. A escolha dos estudantes por graduações e pós-graduações é, cada vez mais, direcionada para cursos de curta duração, objetivos e com impacto imediato na vida profissional. É aqui que entram as microcertificações.

“O ensino superior caminha para um modelo em que, durante a sua formação, o estudante escolhe vários microcursos que são chancelados pela instituição de ensino, com um conjunto deles garantido o título de graduação”, explica Severo. Essa flexibilidade e domínio da própria formação tende a impactar nos currículos do ensino superior brasileiro no curto prazo.

3) Proctoring

Uma das dificuldades do ensino remoto foi a realização de provas online com segurança. É por isso que muitas IES partiram em busca de soluções tecnológicas que tragam maior confiabilidade para os processos avaliativos a distância. O proctoring é uma das principais alternativas nesse sentido.

Trata-se de uma ferramenta que capta 14 pontos para calcular o grau de confiabilidade de uma avaliação. O proctoring identifica, por exemplo, se houve ruídos durante a prova para saber se alguém passou as respostas ao aluno. Ele também monitora sinais da câmera, se o aluno utilizou o celular ou trocou de tela no computador, entre outras atividades suspeitas.

Leia mais: Entre o combate à cola e a invasão de privacidade: o debate sobre métodos de avaliação online

4) Nudgebots

O nudgebots são inspirados na “teoria do incentivo”, elaborada pelo vencedor do Prêmio Nobel de Economia Richard Thaler. Para Thaler, o comportamento pode ser condicionado através de lembretes – os nudges, que podem ser traduzidos para o português como empurrões – enviados de forma persistente, moldando novos hábitos nos consumidores.

“Eles chegam para substituir ou trabalhar em conjunto com os chatbots”, projeta Severo. A vantagem dos nudgebots é que a sua abordagem proativa pode ajudar as IES a combater a evasão no ensino superior. “Na educação, essa tecnologia vai trabalhar na ativação e retenção, pois é uma forma propositiva de interação com os alunos”, completa Severo.

5) Novos produtores de conteúdo

A quinta tendência surge como um alerta para as IES mais tradicionais. Empresas como XP, StartSe, Descomplica e Hospital Albert Einstein estão entrando no jogo do ensino superior. Mais dinâmicas, com facilidade para tomar decisões e se adaptar às transformações do mercado, elas têm potencial para criar um cenário disruptivo no modelo de negócios da educação.

De acordo com Severo, esse movimento deve ser visto como um incentivo para que as instituições de ensino se desburocratizem, investindo em melhorias para atender a toda a jornada do estudante daqui para frente. Só assim elas terão condições para competir de igual para igual com empresas de outros setores que estão atentas ao novo comportamento estudantil.

6) Metaverso

Quando, no início de novembro, o Facebook mudou seu nome para Meta, o CEO da empresa, Mark Zuckerberg, chamou a atenção do mundo para o metaverso. Como explicou uma matéria publicada pelo Desafios da Educação, o metaverso pode ser interpretado como uma internet evoluída, na qual os usuários se encontram e interagem em tempo real através de avatares digitais.

Conforme evoluir, a tecnologia deve ter ampla aplicação na educação. Com isso, os dispositivos de realidade virtual (RV) e realidade aumentada (RA) vão ganhar ainda mais espaço no ensino superior. “Os mecanismos imersivos de aprendizagem aumentam o engajamento dos alunos, os deixando mais propensos a interagir e responder questionários, exercícios de fixação e avaliações”, defende Severo.

Leia mais: 3 benefícios pedagógicos das tecnologias imersivas

Plataforma A: soluções de ponta a ponta

Uma das missões da Plataforma A, como ficou claro na apresentação do head da edtech, Rodrigo Severo, é antecipar as transformações comportamentais e tecnológicas do ensino superior. “Temos um processo estruturado de análise de novas tecnologias, o que nos dá um norte de quais investimentos têm maior potencial”, explica.

Além disso, a empresa mapeia toda a jornada de estudantes e IES para criar soluções que atendam às necessidades do setor de ponta a ponta. Confira, abaixo, algumas das novidades mais recentes da Plataforma A para garantir a melhor experiência para todos os envolvidos no ensino superior:

  • Solução integrada para captação de alunos
  • Programa de tutorias para reduzir a evasão
  • Pacote completo para cursos de Direito EaD
  • Processo de inovação em currículos de Medicina
  • Solução completa para implementar a curricularização da extensão

“O nosso objetivo é prover as melhores soluções educacionais para que os estudantes tenham uma experiência única e integrada no processo educacional”, afirma Severo. “Para isso, nosso foco está em tecnologia e conteúdo de qualidade, englobando a jornada do aluno desde a captação até a sua vida como egresso.”

Leia mais: Por dentro da Plataforma A: a edtech com experiência completa de ensino e aprendizagem

Redação
A redação do portal Desafios da Educação é formada por jornalistas, educadores e especialistas em ensino básico e superior.

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