Soft skills é o nome da nova editoria do portal Desafios da Educação. O espaço vai concentrar todas as reportagens, artigos e entrevistas relacionadas ao desenvolvimento de competências e habilidades sociais, emocionais e comportamentais.
A nova editoria tem o apoio da Slash Education, plataforma de educação continuada voltada para o desenvolvimento de soft skills.
O manifesto da Slash Education cita o conceito de Eu, não robô. “O nome é bastante sugestivo para refletirmos sobre o presente que se aproxima e tem seu status atualizado em tempo real: tudo ao mesmo tempo e agora.
“Temos a sensação recorrente de estar sempre ocupados, atrasados, desatualizados, procurando entender como ser e fazer diante de tantas possibilidades. Muitas delas, inclusive, os robôs já estão fazendo por nós. Quem diria que o chefe de um motorista de aplicativo como o Uber seria um algoritmo?
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O maior desafio da educação é interpretar esse espírito do tempo. Conseguiremos nós, humanos do século 21, desenvolver humanidade aumentada para nos diferenciarmos das máquinas?
Em 2022, 42% das atividades serão realizadas por não-humanos no trabalho. Em 2025 esse dado passará de 50% (Gartner, 2018). Já temos robôs enfermeiras, pets e concierges convivendo conosco e isso será cada vez mais comum.
Somos humanos, demasiado humanos, já escreveu Nietzsche em 1872. E nossa oportunidade é ensinar e aprender o que os robôs não conseguirão fazer. É instigar a pensar além do código. Afinal, se os robôs estão sempre aprendendo (machine learning), quem está ensinando? E como?
Você certamente já teve em sua vida um momento ‘e agora?’. Aquela situação que foge do seu controle, por mais que você tenha sido ‘treinado’.
Para o momento, nasce a Eu, não robô – com o objetivo de tratar essencialmente de soft skills, ou habilidades de primeira camada. Como ter inteligência emocional diante do que dá errado? Como resolver problemas complexos e sem fórmula? Será que somos criativos o suficiente para criar o novo? Em que nos baseamos para tomar nossas decisões? Como gerenciamos as pessoas em prol de um objetivo comum? Temos capacidade de mudar a nossa maneira de pensar sobre uma crença fixa?
Todas essas perguntas fundamentais serão tema desta editoria.
Sem dúvidas, vivemos um novo tempo e a educação entra em uma nova era, mais fluída, orgânica, coletiva e inspiracional.”
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