Como nunca antes na história, os costumes, os processos de trabalho, os modelos de produção e até as relações entre as pessoas evoluem em um ritmo frenético. E para sobreviver e se destacar neste mundo em constante transformação, a capacidade de aprender constantemente – até o final da vida – é indispensável.
É nesse cenário que surge o lifelong learning. Podendo ser traduzido como aprendizagem ao longo da vida ou educação continuada, ele faz jus ao nome: aborda a necessidade dos indivíduos manterem-se constantemente estudando e se desenvolvendo.
O conceito parte do princípio de que o modelo tradicional de educação, perpetuado ao longo do século 20, já não é suficiente para preparar as pessoas, mantê-las atualizadas, competitivas e produtivas. Sistemas de educação continuada como o Secad, voltado para áreas como medicina, enfermagem e fisioterapia, ganham cada vez mais visibilidade ao sintetizar a demanda atual por formação e atualização profissional.
Como aplicar o lifelong learning
O velho modelo de ensino que começa na infância e tem seu ápice nos bancos universitários, preparando o cidadão para o mundo em cerca de uma década e meia de estudos, já não é suficiente. E não se trata de modismo. Além do aprendizado contínuo, a assimilação do conhecimento, de acordo com as premissas do lifelong learning, dá-se muito além dos bancos escolares.
“Aprender não se restringe à sala de aula”, disse Heloisa Morel, diretora do Instituto Península. Ela falou durante o Fórum IBEX 2018 – Innovation Bridge Experience – que debateu os impactos do lifelong learning.
“Evoluímos ao descobrir e aprender constantemente. Desenvolver habilidades socioemocionais é importante, já que nos prepara para os desafios que enfrentamos no trabalho, nas nossas relações com outras pessoas e até mesmo com nossas próprias emoções”, acrescentou.
Segundo a empresária Ana Maria Diniz, da ONG Parceiros pela Educação, não há uma “fórmula de bolo” para se tornar um lifelong learner, com são chamados àqueles que mergulham nessa nossa perspectiva de aprender.
Escrevendo ao blog Educação Vale a Pena, que mantém no Estadão, Diniz destaca que aderir ao lifelong learning pressupõe “romper com amarras das convenções e compreender a aprendizagem como um projeto de longo prazo, sem data para acabar”.
O conhecimento que se deve perseguir por toda a vida não está restrito aos cursos de graduação, pós-graduação ou atualização profissional. Encontra-se em diferentes formatos de assimilação de novas habilidades e novas competências. O ponto de partida, segundo ela, é desde cedo “aprender a aprender”.
Leia mais: Por que se fala tanto em competências para a educação?
Gostei do conteúdo!! Parabéns pelo conteúdo!!
É um modelo que possibilita a aprendizagem constante, pois o ato de prende é para sempre, portanto nós aprendemos continuamente, e as mudanças aconteceram independete de nossa vontade, precisamos estar abetos para aprende sempre ao longo de nossa vida, escolher os caminhos que queromos os trilhar, e isso é fantástico.
Gostei do documentário, é muito importante não ficarmos apegados apenas nos modelos tradicionais de ensino, aprendemos a todo momento e de fato não se aprende tudo que precisa através dos meios tradicionais.
Muito bom a busca pelo conhecimento depende de nós, e a um vasto conteúdo nas redes que pode ser aproveitado para nos torna proficionais e pessoas melhores em todos os aspecto basta a busca, o foco e a força de vontade.
Todo conhecimento vem para somar, e melhorar os conhecimentos do ser humano, e mais enriquece seu profissionalismo.
podemos continuar aprendendo não apenas em salas de aula, modelo que tivemos, mas buscando conhecimento. E até mesmo quando você assume novo desafio, mesmo sem domínio da nova função, você aprende e desenvolve.