Se houve inovação em aviões, carros, celulares… Tudo se modificou com o passar dos anos, evoluindo de acordo com as necessidades de seus usuários, por que a sala de aula é a mesma de sempre? Para Marcelo Cardoso, vice-presidente do Grupo Laureate no Brasil, há uma sensação de atraso na educação.
“Se a tecnologia existe, se a evolução das gerações é diferente, então qual é o problema que nos impede de crescer em escala?”, questiona Cardoso. Para ele, já existem iniciativas que testam o uso de tecnologia na educação, como startups do Vale do Silício ou o Parque Tecnológico da Nasa, mas ainda não existe nenhuma instituição que tenha conseguido fazer isso em larga escala.
Para ele, o crescimento em escala na educação virá de uma evolução, não de uma revolução. Isso porque necessita ocorrer uma mudança nos modelos mentais: da cultura escolar, do aluno e do próprio professor. Cardoso questiona, então, como o modelo mental do Vale do Silício, ou seja, a busca de conhecimento pela pesquisa, pode ser aplicado no Brasil, hoje?
Veja como é a universidade do futuro e quais questionamentos devem ser feitos pelas instituições para planejar seus próximos passos no artigo Estamos focando na aprendizagem ou no ensino?
Mudanças no ensino superior
Marcelo Cardoso defende que as instituições não podem ignorar, nem resistir ou profetizar as mudanças no ensino superior. O futuro o ensino já está chegando e, para ele, é híbrido: de humano para humano, mas por meio de devices.
“Só a tecnologia vai permitir o crescimento em escala da educação de qualidade”, defende Marcelo Cardoso, vice-presidente do Grupo Laureate no Brasil.
Quer saber mais sobre ensino híbrido? Leia o artigo O que é ensino híbrido e por que ele é tendência no Blog da Blackboard.
A palestra de Marcelo Cardoso foi apresentada no Fórum de Lideranças – Desafios da Educação 2017. Este e outros conteúdos estão disponíveis no site do evento, com download gratuito.
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