As estratégias instrucionais servem tanto aos interesses dos educadores quanto dos alunos. Essas técnicas, adotadas pelos professores, têm como objetivo tornar os estudantes mais independentes, com mais autonomia. A comprovação do sucesso de tais estratégias se dá quando os próprios alunos podem determinar quais são os melhores métodos de instrução para eles, ou seja, quando são capazes de decidir junto com os professores qual será o método mais eficiente.
Diferentes teorias educacionais originaram diferentes estratégias. A educadora e designer de cursos Gayla S. Keese acredita que quatro delas são as mais adequadas para os estudantes de hoje, conforme seu artigo sobre abordagens educacionais.
Instrução direta
Também chamado de método tradicional, prevê um professor como transmissor do conhecimento, em uma organização vertical. O educador é o centro do ensino e ele repassa as informações à turma, expondo o conteúdo e certificando-se de que os estudantes aprenderam o que se espera deles. O método inclui técnicas de repetição, testes e exemplos. Embora, atualmente, defendam-se planos de ensino que misturem técnicas tradicionais e inovadoras, é provável que a boa e velha aula expositiva permaneça em voga por muito tempo.
Um quadro, um professor e alunos atentos: uma fórmula que não desaparecerá tão cedo.
[FONTE: IIJHSS]
Instrução interativa
Como o nome já diz, essa estratégia consiste em criar ambientes de ensino que estimulam a interação entre o mestre e os aprendizes, abrindo possibilidades de colaboração e de debates construtivos. A base dessa técnica é a comunicação multidirecional, com preferência para conversas em grupos e projetos coletivos.
Aprendizado por experiência
O principal aspecto dessa estratégia é o foco no processo de aprendizagem, centrado no aluno e com atividades orientadas.Testes e provas perdem importância e o aluno se dedica ao desenvolvimento de habilidades. O objetivo é aumentar a motivação dos estudantes e garantir que eles não abandonarão o curso, tornando as aulas mais interessantes dentro de seus contextos pessoais. Para conseguir que os alunos reflitam sobre seu próprio aprendizado, os professores devem conectar o conteúdo aos interesses deles, além de conhecer o background da turma e propor atividades personalizadas.
Quando o estudante pensa seus próprios caminhos, se torna mais autônomo
[FONTE: Evollution]
Estudo independente
Especialmente úteis para a educação a distância, as técnicas da estratégia de estudo independente servem àqueles que precisam ter um papel mais ativo na sua educação. Estudantes que participam de aulas online ou realizam parte das atividades do curso em casa precisam de autonomia, confiança e iniciativa. Apesar de independente, o ensino não precisa ser solitário, e o estudante pode se beneficiar de reuniões em grupo, trabalhos em duplas e da troca de experiências com colegas na mesma situação. A própria tecnologia contribui com essa comunicação, possibilitando a criação de fóruns online, envio de mensagens instantâneas e compartilhamento de trabalhos.
Além dessas quatro estratégias, existem diversas outras maneiras de abordar a experiência de ensino e aprendizagem na sala de aula. Cada educador adaptará as ferramentas disponíveis para seu próprio contexto. Compartilhe conosco suas rotinas de trabalho e assine nossa newsletter para continuar o debate.
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