Em qualquer sala de aula do mundo atual, estudantes estarão com celulares no bolso e, muitas vezes, com um tablet na mochila. É praticamente impossível separar os jovens da tecnologia, e é inevitável que a educação se molde aos hábitos deles para garantir que essa nova geração não abandonará os estudos. Recentemente, o site Getting Smart listou as 5 expectativas dos aprendizes digitais. Caberá às instituições de ensino encontrar as maneiras de atendê-las.
Experiência do usuário: os nativos digitais estão acostumados às interfaces virtuais. Eles esperam que todas as plataformas em que atuam – mesmo um quadro negro – sejam intuitivas, interativas e colaborativas. Quando o assunto são aplicativos, ainda vão ser esperados serviços baseados na nuvem e interoperabilidade, ou seja, que todos os sistemas sejam capazes de se comunicar entre si.
Envolvimento: mesmo que pareçam calados com seus olhos sempre voltados às telas brilhantes, os jovens digitais são altamente sociáveis. Eles interagem online com tranquilidade e esperam que o ambiente de ensino permita uma experiência semelhante.
Progresso: a possibilidade de aprender em qualquer lugar e em variados dispositivos permite um maior comprometimento dos alunos, que podem dedicar mais horas ao estudo, mesmo longe da instituição. Mas isso significa que eles esperarão o mesmo compromisso da universidade e que, junto com essa flexibilidade, eles desejam conteúdo personalizado aos seus interesses.
Relacionamento: por serem muito sociais, os aprendizes digitais esperam muita interação e constante feedback dos professores. Sempre conectados, eles buscam auxílio imediato quando precisam.
Motivação: sob risco de parecerem mimados, os jovens de hoje esperam incentivos frequentes dos professores. Inovação, jogos de aprendizado e narrativas multimídia são algumas das ferramentas que eles aguardam na universidade.
Naturalmente, nem todos os professores e nem todas as disciplinas poderão suprir essas expectativas. Mas existem dicas simples que podem ajudar um educador a inserir a tecnologia em suas aulas sem grande esforço. No site Edudemic, encontramos estratégias para aproveitar a tecnologia das telas sensíveis a toque na educação.
As chamadas touchscreens estão cada vez mais acessíveis e, por suas múltiplas utilidades, podem reduzir os gastos com outros aparelhos. Pesquisas realizadas nos Estados Unidos mostram que os estudantes familiarizados com as telas interativas ganham habilidades matemáticas com mais rapidez, além de desenvolverem melhor capacidade de interação com o grupo.
Já estão se popularizando os quadros com tecnologia multi-touch, que permitem que várias pessoas usem as mãos para interagir com a superfície. Além de fascinar os jovens, o quadro torna dispensáveis os projetores, as canetas e os bastões de giz e qualquer outro acessório como mapas, cartazes e murais.
Nas aulas de matemática, as tecnologias touchscreen podem ser grandes aliadas. Ao invés de desenhar as formas geométricas, por exemplo, os alunos poderão interagir com modelos 3D. O mesmo vale para projetos arquitetônicos, design de roupas ou peças de engenharia. Mas o principal benefício dessas novas tecnologias é o estímulo a todos os sentidos do aluno. Olhos, ouvidos e mãos estão envolvidos na mesma tarefa, o que aumenta a concentração e aprimora o aprendizado. Vantagem para todos.
Sua instituição de ensino já utiliza as telas sensíveis a toque? Você gostaria que seus alunos tivessem acesso a essa tecnologia? Para seguir o debate, assine nossa newsletter.
Comments