Manter-se constantemente atualizado e em desenvolvimento é um desafio para todos os profissionais. Com professores não é diferente. Estar sempre a par das novidades na área da educação e das novas formas de transmitir conhecimento não é tarefa fácil, especialmente para essa classe, sabidamente portadora de um ritmo de trabalho frenético e uma agenda atribulada. O especialista norte-americano Steven Anderson, que trabalha com desenvolvimento profissional de professores, exclusivamente com relação ao uso de novas tecnologias em sala de aula, escreveu em seu blog sobre o tema. De acordo com ele, a falta de tempo é o principal obstáculo entre professores e cursos de desenvolvimento profissional, mas há alguns problemas relacionados aos próprios moldes dos programas de atualização, que se tornam pouco atraentes. Em seu texto, ele destaca três pontos que o profissional que promove a capacitação deve ter em mente:
Simplifique: Quando o assunto é adotar uma nova tecnologia em sala de aula, é preciso de tempo e dedicação. Não apenas professores, mas qualquer pessoa que não tenha o hábito de utilizar ferramentas ou programas de computador precisa dedicar-se certo período até compreender sua dinâmica. Muitos instrutores costumam explicar tim-tim por tim-tim os detalhes da tecnologia em questão. Sem dúvida, é interessante. Mas, além de sobrecarregar os participantes de informação, essa abordagem pode causar a impressão de a ferramenta ser pouco prática no dia a dia.
Reflita: Essa dica é importante tanto para o instrutor quanto para os professores. O primeiro pode repensar seus métodos de treinamento (sempre há espaço para melhora) e adaptar seus ensinamentos à realidade dos professores. Esses, por sua vez, ao refletir sobre as novas informações que estão absorvendo, percebem de que forma podem usá-las efetivamente em sala de aula.
Aja: Não apenas durante o treinamento, mas depois dele, os professores querem colocar a mão na massa e utilizar o que foi aprendido. Para isso, é necessário o suporte do profissional que os treinou, que não deve mandar o professor de volta para a sala de aula com novas habilidades e não oferecer algum tipo de acompanhamento. Assim como os próprios professores não apenas jogam informações sobre os alunos sem oferecer assistência.
No entanto, por mais atraente que seja a atualização profissional, a questão do tempo (ou da falta dele) ainda permeia as decisões de professores em participar ou não de tais cursos. O próprio Steve Anderson concluiu, em sua experiência, que a melhor maneira é realizar o curso por demanda, utilizando mídias sociais e minimizando os problemas decorrentes da falta de horário disponível. O uso da internet na educação funciona assim, como uma espécie de expansão de tempo e espaço, fazendo com que todos possam participar, apesar dos obstáculos físicos e temporais. Dessa forma, fica mais fácil para os atarefados professores manterem-se sempre atualizados.
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