Com o avanço das tecnologias e o alcance da internet, informações são pesquisadas na rede para a realização das mais rotineiras atividades. Quando surgem dúvidas sobre determinados assuntos ou é preciso resolver algum problema, lá está o Google para trazer as respostas que precisamos. Contudo, mesmo com a inegável evolução tecnológica, pessoas com necessidades especiais enfrentam diariamente dificuldades de acesso a softwares e a conteúdos disponíveis na web.
Imagine que você está viajando de carro para a casa após a visita em uma cidade vizinha. Ao buscar pelo trajeto mais rápido, você encontra barreiras imutáveis e acaba sendo obrigado a seguir por rotas alternativas. Algumas, contudo, não estão nem finalizadas. Outras levam a novas barreiras, exigem voltas e mais voltas, ou, ainda, terminam em ruas sem saída.
Durante o caminho, você vê os outros motoristas trafegando pela rota principal, sem os percalços pelos quais está passando. Só que você não tem opção e precisa seguir pelo trajeto mais longo. E isso é extremamente cansativo.
O cenário ilustrado acima – inaceitável para muitos – é, infelizmente, a realidade de muitas pessoas com necessidades especiais ao navegarem pela internet. Inúmeros sites de instituições de ensino ou softwares disponíveis no mercado não são planejados buscando acessibilidade digital.
Dependendo da forma como é formatado e disponibilizado, por exemplo, o conteúdo não é lido por tecnologias que fazem leituras em áudio do que está escrito. Se mal organizado, com botões pequenos e links que exigem uma navegação precisa para avanço a uma página seguinte, o conteúdo também torna-se obscuro para determinados usuários.
Sem transcrições, legendas ou tradução para Libras, vídeos ficam inacessíveis para deficientes auditivos. Além disso, sites com navegação inconsistente transformam-se em verdadeiros labirintos para pessoas com dificuldades visuais, que também encontram barreiras em imagens sem as devidas descrições em textos.
Os exemplos de contratempos que pessoas com necessidades especiais enfrentam na internet são incontáveis. Felizmente, quando planejada e desenvolvida da maneira correta, a tecnologia passa a ser uma facilitadora do acesso à informação – e ao aprendizado.
Afinal, qual usuário não se beneficiaria com uma navegação consistente, com caminhos lógicos entre as variadas páginas de um site? Por que não incluir botões funcionais, com áreas clicáveis de fácil encontrabilidade pelos usuários? Transcrições e legendas facilitam o consumo do conteúdo. É muito mais fácil encontrar um vídeo cujo conteúdo está transcrito do que apenas em seu formato original.
A tecnologia precisa ser uma aliada do processo de ensino e da acessibilidade na web. Pensar as plataformas inclusivamente é um questão de cidadania. Basta colocar-se no lugar do outro.
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