Por Karina Nones Tomelin, é Professora, Palestrante, Idealizadora do EducaBox, Consultora, Conselheira na ABED, Autora do livro: 100 ideias inspiradoras para suas aulas membro do comitê Gestor do Consórcio Sthem Brasil, da rede Iberoamericana de psicologia positiva inclusiva e mentora no Programa de Mentoria Nós por Elas.
A formação continuada de professores é uma necessidade e um desafio. É inegável a importância de instrumentalizar professores com novas competências, especialmente em um mundo que vem mudando numa velocidade exponencial.
Competências digitais, comunicacionais, emocionais não fizeram parte do currículo acadêmico da maioria dos professores durante a faculdade. E há um outro grupo de professores que representa a educação superior, que não teve acesso a qualquer formação técnica na área da docência.
Os desafios da formação continuada são muitos, mas escolhi três para apresentar a vocês:
Identidade metodológica:
Muitas instituições de ensino não têm clara a sua identidade metodológica, o que deixa obscura a real necessidade de formação dos seus professores. Sabem que precisam capacitar, mas as estratégias de formação nem sempre estão alinhadas com os planos pedagógicos e institucionais.
Assertividade:
Existem níveis diferentes de saberes entre os docentes. Alguns são mais fluentes nas metodologias, outros nas tecnologias e muitas vezes, são ofertadas formações que não traduzem o que de fato o professor está precisando no momento. Sua principal dor não é atendida e os cursos de formação são vistos, por muitos docentes, como perda de tempo.
Tempo:
Muitos professores, e me arrisco a dizer que a maioria, possui duplas ou triplas jornadas de trabalho. Lecionam em diferentes escolas, atuam em diferentes profissões durante o dia, e, à noite trabalham em faculdades. O tempo que “sobra” é para preparar aulas, corrigir provas, preencher diários, lançar notas e tudo mais que esta profissão exige. Muitas vezes, o tempo da formação acontece aos sábados, dividido com as tarefas domésticas e compromissos familiares.
Esta realidade parece dura de encarar e resolver. Como professora e profissional que atua há alguns anos na formação continuada de docentes, sempre senti estas dores. Então, movida por um propósito de ajudar professores a tornar sua jornada mais leve, passei a me dedicar a projetos de formação continuada, utilizando o microlearning como estratégia.
Microlearning
O microlearning é uma solução que propõe aprendizagem rápida, focada, condensada e pontual. É uma abordagem educacional que permite o aprendizado contínuo e diário, com objetividade e rapidez, já que os conteúdos são selecionados e desenvolvidos para entregar ao seu público o que de fato é essencial.
Além disto, ele diminui a sobrecarga cognitiva no processo de aprendizagem, focando a concentração e a memória no que realmente é relevante. Ele também associa o design da aprendizagem ao conteúdo, tornando-o mais lógico e atraente.
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Foi pensando nisto, que neste mês do professor, lançamos o EducaBox. Um aplicativo gratuito que entrega diariamente ao professor, drops de conteúdo em forma de microlearning por meio de uma modelagem empática, leve e atraente.
O Desafios da Educação é apoiador deste projeto e quer saber mais sobre de que maneira os drops têm impactado a sua vida como professor. Convidamos você a baixar o App e nos escrever para contar que mudanças o EducaBox trouxe para sua jornada como docente. Queremos selecionar depoimentos que ajudem outros professores a construir um caminho feliz nesta profissão que é fundamental para nosso país.
Saiba mais: Baixe o aplicativo EducaBox
Sobre a autora:
Karina Nones Tomelin, idealizadora do Educabox e diretora de inovação e qualidade na B42. Possui mais de 15 anos de experiência na área de formação docente e apoio discente e atuou em grandes grupos educacionais do Brasil na construção de projetos voltados à qualidade e inovação acadêmica.
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