Seus alunos e a tecnologia têm mais em comum do que se pensa: estão em constante evolução. Por isso, utilizar os melhores recursos digitais – como aplicativos, sites e vídeos – tornam as aulas mais enriquecedoras para os estudantes e o gerenciamento da turma mais fácil para os professores. Conheça a seguir quais foram as melhores inovações para a educação em 2016 – e que certamente continuarão evoluindo em sala de aula neste ano.
As melhores tecnologias de 2016
1. Makerspaces
Os Makerspaces são laboratórios comunitários onde diferentes ferramentas – desde impressoras 3D até furadeiras e lixadeiras – são utilizadas para criação de inúmeros projetos: a criatividade é o limite. Dentro de universidades e outras instituições de ensino, dão a possibilidade de que os alunos utilizem equipamentos para inovar em projetos que podem inclusive transformar a vida da comunidade onde está montado.
O primeiro Makerspace que se tem notícia, da Make Magazine, foi criado em 2005. Porém, somente em 2011 a ideia se popularizou e se transformou, incorporando o conceito de compartilhamento. Hoje, o termo é utilizado para espaços de design e criação aos quais o público têm acesso, mesmo que somente em determinados dias da semana.
O objetivo dos Makerspaces é compartilhar experiências, criar em conjunto, aprender com a comunidade, além de projetar e fabricar objetos que talvez não seriam possíveis por conta própria por causa do alto custo das ferramentas.
No Brasil, já existem diferentes espaços de colaboração desse tipo, como o We Fab, o Olabi e o ABC Makerspace. Assista o TEDx Você ainda vai ser um Maker para entender o conceito com mais profundidade.
Prós: incentivo à criatividade e inovação; possibilidade de inventar utilizando ferramentas de ponta; compartilhamento de conhecimentos e experiências.
Contras: o custo com ferramentas e equipamentos pode ser alto. Este guia, publicado em 2012, estima um investimento necessário de quase US$ 4 mil.
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2. Realidade virtual e aumentada
Ambientes gerados por computador para que os usuários experimentem diferentes sensações por meio de sons e imagens oferecem lições imersivas e envolventes. Não só é possível levar os estudantes a outros países e continentes, como também ao fundo do oceano ou ao espaço.
Aplicativos gratuitos como o Nearpod prometem ajudar professores e instituições a criarem aulas interativas, que podem ser apresentadas com um iPad ou iPhone. Já o Google Cardboard tem baixo custo e garante a mesma experiência de realidade aumentada de equipamentos mais caros.
Prós: a possibilidade de explorar pontos inacessíveis, como o universo e o fundo do mar.
Contras: ainda se trata de um campo virtual, que não substitui de forma integral a experiência real de visitas ao vivo. Além disso, pesquisadores defendem que a realidade aumentada não incentiva o mesmo nível de resolução de problemas.
3. Vídeo
Tradicionalmente, o uso de vídeos em sala de aula se resume à apresentação de palestras e apresentações, o que já colaboram para ampliar a interatividade. No entanto, inovações recentes já ultrapassam esse uso, permitindo a troca em tempo real entre ambientes localizados até mesmo em diferentes países. O Periscope, por exemplo, é um streaming de vídeos em que os usuários compartilham transmissões com seguidores. Pelo Collaborate, da Blackboard, também é possível transmitir ao vivo para diferentes locais, desde que os usuários acessem a mesma sala virtual.
Esse tipo de aplicativo permite visitações virtuais em lojas, restaurantes e museus de diferentes partes do mundo; conversas com especialistas sem a necessidade de estar fisicamente presente; troca de experiências com estudantes de outros locais; estimula a conversação em diferentes idiomas; entre muitos outros usos, basta que o professor incentive e monitore a utilização.
Prós: a possibilidade de se conectar com pessoas e locais de qualquer parte do mundo; transforma o usuário em criador e emissor de conteúdo.
Contras: cuidados com o tipo de conteúdo que está sendo compartilhado publicamente. É importante que pais e educadores orientem e monitorem o uso dessas ferramentas.
4. Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA)
Fundamentais para o ensino a distância, a tecnologia permite, na educação presencial, incluir a natureza interativa da Internet em sala de aula. Softwares de e-learning facilitam o acesso a conteúdos em diferentes locais e em horários flexíveis, além de funcionarem como ponto de contato com o professor fora da sala de aula. Veja como escolher o melhor AVA para sua instituição.
Prós: permitem que professores publiquem conteúdos complementares aos vistos em sala de aula; hospedam materiais em diferentes mídias, como vídeos e apresentações; os professores podem monitorar em tempo real o desenvolvimento dos trabalhos dos alunos; a turma consegue interagir entre si mesmo fora de sala de aula; também é possível a aplicação de testes e exercícios no ambiente virtual.
Contras: necessidade de infraestrutura, como um bom acesso à internet e espaço para a hospedagem de conteúdos na nuvem. Esta é uma observação que se aplica à maioria dos itens de tecnologia desta lista: não se pode tirar proveito máximo de ferramentas inovadoras se a infraestrutura não garantir um serviço confiável. Entenda seis pontos que colaboram para o uso da tecnologia.
5. Ferramentas para gestão da sala de aula
Criar notas de relatórios e planos de aula, gerenciar presenças, atender aos alunos fora da sala, comunicar-se com os pais, administrar trabalhos e provas… As tarefas que envolvem a gestão da turma não são poucas. Por isso, cada vez mais se recorre a aplicativos e softwares que facilitam os processos, otimizando o tempo investido em organização da classe.
Prós: redução da papelada e colaboração no gerenciamento das tarefas de sala de aula.
Contras: inicialmente, os aplicativos e softwares demandam tempo e esforço para entender seu funcionamento e configurar o uso.
Gostou do artigo? Continue a leitura para saber como as novas tecnologias estão influenciando a sala de aula.
Com informações de Edudemic.
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