A tecnologia está cada vez mais inserida em nosso cotidiano. Nas Universidades não é diferente: smartphones, tablets e laptops são prioridade na mochila de qualquer jovem. Nada mais natural, portanto, que incluir estes elementos na educação, expandindo conhecimento e ultrapassando os portões da instituição. Será? Aqui no blog, somos entusiastas do uso da tecnologia no desenvolvimento da educação, mas é preciso admitir: algumas limitações persistem.
Compartilhamos abaixo cinco desafios que, mesmo com o desenvolvimento tecnológico, ainda precisam ser superados. Confira:
Investimento e infraestrutura
Nem todas as Universidades podem acompanhar a velocidade com que a tecnologia muda. Renovar os equipamentos constantemente, oferecer amplo acesso à Internet banda larga e ter mão de obra especializada para manutenção e operacionalização das redes exige investimento contínuo por parte dos gestores. Nesses casos, é importante analisar o custo-benefício das ferramentas contratadas. Serviços com hospedagem gerenciada, por exemplo, podem reduzir os custos com funcionários especializados.
Contato real versus virtual
Por mais que as redes sociais e os recursos de interação tenham um papel fundamental para fomentar debates, o contato real ainda é importante. Em cursos a distância, por exemplo, é preciso estar comprometido em fazer todas as disciplinas, mesmo sem o incentivo constante de colegas e professores. Claro, tudo depende de como a aula é conduzida. Um professor que mantenha os alunos atentos pode tornar o contato virtual tão interessante quanto o real.
Distração
Muitos professores acreditam que os smartphones e tablets podem ser apenas uma fonte de distração para os alunos. Em alguns casos, essa afirmação é verdadeira. Os jovens se distraem com muita facilidade e os gadgets podem tornar a rotina da sala de aula estressante. Cabe ao educador usar os recursos ao seu favor para tornar a aula motivadora e manter o foco.
Excesso de facilidade
Se mal utilizada, a tecnologia pode facilitar em excesso as tarefas dos estudantes. Usar aplicativos que fornecem respostas rápidas em vez de aprender determinado exercício em profundidade é um exemplo de como a tecnologia, se mal utilizada, presta um desserviço à educação. Gestores e professores devem encontrar o ponto de equilíbrio entre a utilização correta dos aplicativos e o uso desregrado.
Avaliação dos alunos
Usar tecnologia não significa, necessariamente, que os estudantes vão se sair melhor nas avaliações tradicionais. O aprendizado depende diretamente da motivação – utilizar aplicativos sem qualquer critério pedagógico pode não instruir os jovens. Os defensores do uso da tecnologia em classe acreditam que os resultados dos testes padronizados pode não ser o melhor indicador de inteligência do aluno. No entanto, avaliações que comportem esse novo jeito de ensinar ainda não surgiram.
Superar as limitações que ainda dificultam a união de tecnologia e educação é o desafio de gestores e educadores. Compartilhe com a gente: quais são as dificuldades que você enfrenta para implementar o uso da tecnologia na sua Universidade?
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